TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA REGIÃO SUL DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2019 A 2023

Autores/as

  • Paula Fernanda Correa Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz
  • Roberto Augusto Fernandes Machado Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14739

Palabras clave:

Toxoplasmose congênita. Transmissão vertical. Retinocoroidite.

Resumen

Introdução: A toxoplasmose, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, é uma zoonose de ampla distribuição geográfica. A toxoplasmose congênita ocorre quando a infecção é transmitida da mãe para o feto, especialmente se a infecção primária ocorre no primeiro trimestre da gestação, podendo causar graves complicações oftalmológicas e neurológicas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar a epidemiologia dos casos de toxoplasmose congênita na região Sul do Brasil, abrangendo o período de 2019 a 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, quantitativo e retrospectivo, no qual foram analisados os dados de epidemiologia do SUS dos pacientes notificados com toxoplasmose congênita no período de janeiro de 2019 a março de 2023, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os dados foram obtidos do banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Análise dos Resultados e Discussão: Nesse período, a amostra do estudo incluiu um total de 3.092 pacientes diagnosticados com toxoplasmose congênita nos três estados da região Sul do Brasil. O Rio Grande do Sul registrou o maior número de casos, com 1.110 diagnósticos, seguido por Santa Catarina com 1.012 e o Paraná com 970. Considerações Finais: A toxoplasmose congênita representa um desafio significativo para o sistema de saúde na região Sul do Brasil, tanto em termos de incidência quanto de impacto na saúde pública. A distribuição relativamente uniforme dos casos entre os estados destaca a necessidade de vigilância contínua e adaptação constante das estratégias de saúde pública. A implementação de um pré-natal de qualidade e a adoção de medidas de prevenção primária são cruciais para evitar a transmissão transplacentária. A capacitação dos profissionais de saúde e a conscientização da população são essenciais para a promoção de uma profilaxia eficaz.

Biografía del autor/a

Paula Fernanda Correa, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz. 

Roberto Augusto Fernandes Machado, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

Professor orientador do curso de medicina, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Médico Oftalmologista, mestre em Medicina pela UEL, título de especialista pelo MEC e CBO e professor acadêmico da cadeira de Oftalmologia no Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz.

Publicado

2024-06-27

Cómo citar

Correa, P. F., & Machado, R. A. F. (2024). TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA REGIÃO SUL DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2019 A 2023. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(6), 4266–4277. https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14739