NANOTECNOLOGIA: EFEITOS DO USO DE NANOPARTÍCULAS EM DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14434Palabras clave:
Nanopartículas. Nanobiotecnologia. Neuroinflamação. Compostos Bioativos.Resumen
Objetivos: Nos últimos anos vários estudos estão focando na utilização de nanopartículas com compostos bioativos no tratamento de doenças neurodegenerativas, visto que esses compostos bioativos são capazes de combater os efeitos deletérios da neuroinflamação e do estresse oxidativo. As nanopartículas vêm como alternativa para proteger os compostos contra danos proteolíticos e melhorar a sua eficácia na entrega e na atividade biológica. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre levantamento de dados e resultados de testes que utilizaram nanopartículas no combate de doenças neurodegenerativas. Metodologia: Foram utilizados sites de busca, como, SCIELO, PUBMED e SCIENCE, através das palavras-chave: resumos, nanopartículas, nanobiotecnologia, neuroinflamação e compostos bioativos. Resultados: A partir da busca tivemos bons resultados sobre o uso de nanopartículas em doenças neurodegenerativas, destacamos três achados relevantes e conforme as pesquisas encontramos um estudo sobre o efeito das nanopartículas contendo peptídeos bioativos sobre os processos neuroinflamatórios e estresse oxidativo, onde mostraram resultados promissores, uma vez que os peptídeos bioativos podem combater a neuroinflamação através da interação com os receptores imunológicos nas células cerebrais e/ou vias inflamatórias a jusante. E também achados por Coelho, G (2019), em seus experimentos sobre o efeito da indometacina intercalada em nanopartícula de hidróxido duplo lamelar (HDL) em modelo de neuroinflamação subaguda induzida por lipopolissacarídeo (LPS), foi capaz de recuperar mais rapidamente os efeitos deletérios induzidos pelo LPS. Em outro achado, buscas feitas por Dewey, R (2024), testou nanopartículas de ouro e comprovou um efeito promissor na reversão de déficits cerebrais na esclerose múltipla e Parkinson. Conclusões: De acordo com os estudos, observa-se que a utilização de nanopartículas no combate a seus efeitos neurovegetativos é eficaz, uma vez que esta revisão bibliográfica obteve resultados relevantes através de pesquisas de alto impacto comprovando a eficácia da mesma. Estes achados contribuem para os avanços da ciência e melhora da saúde pública.
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