ANEMIA FERROPRIVA E COVID-19: ESTUDO DESCRITIVO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES NO PARANÁ, ENTRE 2018 E 2022
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13686Palabras clave:
Anemia Ferropriva. Pandemia. Covid. Paraná.Resumen
A anemia ferropriva é a mais comum, dentre os tipos de anemia, acometendo cerca de 2 bilhões de pessoas, correspondente a 30% da população mundial. É uma condição caracterizada pela redução dos níveis de hemoglobina no sangue, que é responsável pelo transporte de oxigênio para os tecidos. A COVID-19 é uma doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2. O vírus pode causar inflamação nos pulmões, o que pode levar a pneumonia. A anemia ferropriva pode piorar a inflamação pulmonar causada pela COVID-19, aumentando o risco de complicações da doença. Com isso, objetiva-se com este estudo realizar uma análise comparativa, em relação a descrição quantitativa de casos notificados de internações e óbitos de pacientes com anemia ferropriva durante o período pré, durante e pós pandemia, analisando os anos de 2018 a 2022 com o objetivo de verificar as diferenças entre sexo e faixa etária em portadores de anemia e como essa doença interfere no desenvolvimento do COVID-19. Esse estudo foi realizado no estado do Paraná, a partir de dados disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os resultados mostraram que houve aumento significativo nos óbitos e internações de pacientes com anemia ferropriva após a pandemia. Em 2020, o número de óbitos por anemia ferropriva aumentou 15% em relação a 2019. O número de internações também aumentou (10%). A análise dos dados sugere que a anemia ferropriva pode ser um fator de risco para a gravidade da COVID-19. Portanto, é importante que os pacientes com anemia ferropriva sejam monitorados frequentemente durante a pandemia.
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