ANÁLISE ESPAÇO TEMPORAL DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DO QUADRIL EM IDOSOS DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13644Palabras clave:
Fraturas do Quadril. Custos e Análise de Custo. Artroplastia de Quadril. Hospitalização.Resumen
Objetivo: Análise espaço temporal, de forma determinística, da doença “fratura do quadril no idoso” com intuito de diagnosticar a atual situação para fins de planejamento e gestão dos gastos atuais e dos que se estima que virão. Método: estudo ecológico de abordagem quantitativa, utilizando-se arquivos da base de dados do DATASUS do Sistema de Informações Hospitalares. Obtidas Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) pagas, entre os anos de 2011 e 2015 a partir dos Códigos Internacionais de Doenças (CIDs) S72-0 e S72-1, filtradas por procedimentos de interesse, osteossintese e artroplastia do quadril. Realizaram-se análises descritivas dos dados com medidas de tendência central (média) e de dispersão (desvio padrão). Dados dicotômicos foram testados pelo qui-quadrado (teste de Pearson). Dados contínuos foram testados pelo teste T de Student. A amostra conta 18.682 AIHs, população alvo estudada. Resultados: Encontrou-se idade média de 78,95 anos para a doença. A permanência hospitalar média foi de 7,21 dias (DP: 6,39), variando de 0 a 307 dias, gerando um custo total, durante os cinco anos de estudo, de R$ 60.190.782,73. O custo médio por internação foi de R$ 3.221,86 (DP: R$ 3.033,83) variando de R$ 961,84 a R$ 83.410,96. A taxa de óbito intra-hospitalar foi de 4,6%. Conclusão: A fratura do quadril no idoso tem grande impacto financeiro e a tendência é que haja um aumento da incidência durante os anos. Um planejamento visando o cuidado com esta doença, com uso de protocolos e em centros de atendimento especializados pode melhorar seus resultados e diminuir seus custos.
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