ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE CÂNCER COLORRETAL EM PACIENTES COM MENOS DE 50 ANOS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13623Palabras clave:
Câncer colorretal. DATASUS. Epidemiologia.Resumen
No Brasil, o câncer colorretal (CCR) ocupa a terceira posição em incidência de neoplasias, sem considerar os tumores de pele não melanoma, de acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2023). Ao longo dos últimos anos, nota-se um crescimento progressivo desse impacto entre os indivíduos com menos de 50 anos em várias partes do mundo (VAKIL N, et al., 2021). Tendo isso em vista, o objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico do CCR no Brasil de 2013 a 2022 em pacientes com menos de 50 anos. Metodologia: Estudo transversal, documental e quantitativo, com base em dados disponíveis na plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde de 2013 a 2022. A fonte utilizada foi o Painel-Oncologia, e foram abrangidos pacientes que tiveram como diagnóstico um dos códigos listados a seguir: C18 – Neoplasia Maligna do Cólon, C19 – Neoplasia Maligna da Junção Retossigmoide, C20 – Neoplasia Maligna do Reto. As variáveis demográficas analisadas foram sexo, faixa etária, período do diagnóstico e região geográfica de residência no Brasil, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2022. Resultados: De acordo com o banco de dados DATASUS, em 2013, 3.111 pessoas foram diagnosticadas com CCR entre a faixa etária de 20-49 anos, já em 2022 foram registrados 6.724 novos casos, havendo um aumento de 116% na notificação do CCR, maior incidência entre a faixa etária de 45 a 49 anos. Conclusão: nota-se um aumento significativo na quantidade de novos casos notificados de CCR em pacientes com menos de 50 anos no período analisado, destacando a importância da notificação do diagnóstico em indivíduos mais jovens a fim de incentivar o rastreio precoce do CCR e diminuir os desfechos negativos dessa doença. São necessários mais estudos para corroborar com a análise dos casos de CCR em pessoas mais jovens, contribuindo para ações assertivas na busca pelo diagnóstico precoce do CCR.
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