A INSEGURANÇA ALIMENTAR NO RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NUM CENÁRIO DE NULIDADE DE SANEAMENTO BÁSICO ADEQUADO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i6.1358Palabras clave:
Ensino híbrido. Covid-19. Alimentação escolar.Resumen
Contexto atual da pandemia propôs diversas mudanças no cotidiano do brasileiro. A mudança das aulas presenciais para aulas remotas e a permanência por muito tempo nesse modelo provocou ruídos na sociedade o que proporcionou a movimentação do governo federal para realização de protocolos de retorno às aulas presenciais. Entretanto, os protocolos partem do princípio de que a água utilizada na higienização das pessoas, alimentos e locais é tratada, o que não pode ser garantido em todo o território nacional, visto que existem diversos locais que não apresentam saneamento básico adequado. Somado a isso, estudos demonstram atividade gastrintestinal do SARS-CoV-2 o que pode indicar uma possível infecção fecal-oral. O objetivo desta revisão bibliográfica é demonstrar que a transmissão fecal-oral do SARS-CoV-2 ainda não foi descartada e que precisa ter atenção para que em locais onde não há saneamento básico ou existe um saneamento básico ineficiente podem apresentar focos de infecção e reinfecção pelo contato com o vírus na água não tratada. Enquanto não for descartada totalmente a possibilidade da infecção fecal-oral da Covid-19, não há como garantir segurança no retorno às aulas, mesmo que os protocolos sejam rígidos.
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