EFEITO HEPATOPROTETOR DO CAFÉ NA PROGRESSÃO DA FIBROSE ASSOCIADA À DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13551Palabras clave:
Café. Cirrose hepática. Fibrose. Fatores de Proteção.Resumen
Introdução: a doença crônica do fígado avançada representa o estágio final de lesões nos hepatócitos, levando à hipertensão portal e insuficiência hepática e suas complicações. A cirrose hepática, diagnóstico histológico dessa condição, representa uma das principais causas de mortalidade globalmente. Objetivo: este estudo tem como objetivo avaliar o potencial hepatoprotetor do consumo de café na progressão das doenças hepáticas crônicas. Metodologia: trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A pesquisa incluiu a busca por artigos relacionados ao consumo de café e doença hepática crônica nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando descritos MeSH. Resultados: foram identificados 310 artigos, dos quais 15 foram selecionados para análise e composição dos resultados. O café, rico em cafeína e ácido clorogênico, apresenta propriedades antifibróticas e antioxidantes que podem reduzir a fibrose hepática. O café pode agir por meio de diversos mecanismos, como modulação da microbiota intestinal, indução de genes antioxidantes e inibição dos receptores de adenosina nas células estreladas hepáticas, que desempenham um papel crucial na fibrogênese. No entanto, os resultados na literatura são variados e podem estar relacionados à dosagem e composição do café. Considerações Finais: O consumo moderado de café parece estar associado a efeitos hepatoprotetores, incluindo redução da fibrose hepática. No entanto, a relação entre o consumo de café e as condições hepáticas necessita de estudos adicionais para determinar de forma precisa seus benefícios na prevenção e progressão de hepatopatias crônicas, visto que há lacunas na determinação de doses efetivas em humanos.
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