DOENÇAS OCULARES CONGÊNITAS: DIAGNÓSTICO E MANEJO EM PEDIATRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13451Palabras clave:
Diagnóstico. Manejo. Pediatria. Crianças.Resumen
Doenças oculares congênitas são anomalias que afetam a estrutura e função dos olhos desde o nascimento, podendo resultar em comprometimento visual significativo se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente. Essas condições podem variar em gravidade e impacto, desde problemas relativamente menores, como estrabismo, até condições mais graves, como catarata congênita e glaucoma congênito. O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar intervenções terapêuticas e garantir melhores resultados visuais e funcionais para as crianças afetadas. O manejo dessas doenças requer uma abordagem multidisciplinar que envolve oftalmologistas pediátricos, geneticistas, pediatras e outros profissionais de saúde, além do apoio e educação dos pais. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura é analisar e sintetizar as evidências disponíveis nos últimos 10 anos sobre o diagnóstico e manejo das doenças oculares congênitas em pediatria, a fim de fornecer uma visão abrangente das estratégias de diagnóstico, opções de tratamento e desafios associados a essas condições. Metodologia: Utilizando o checklist PRISMA, esta revisão sistemática buscou artigos publicados nos últimos 10 anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "doenças oculares congênitas", "diagnóstico", "manejo", "pediatria" e "crianças". Os critérios de inclusão foram estudos originais e revisões sistemáticas que abordaram o diagnóstico e manejo de doenças oculares congênitas em crianças. Os critérios de exclusão foram estudos em idiomas que não fossem inglês, espanhol ou português, estudos em animais e estudos sem acesso ao texto completo. Resultados: Os resultados desta revisão sistemática destacaram várias abordagens diagnósticas, incluindo exames oftalmológicos pediátricos, testes genéticos e exames de imagem. Quanto ao manejo, foram discutidas opções terapêuticas como cirurgia, terapia medicamentosa e reabilitação visual. Além disso, foram abordados desafios como o impacto psicossocial e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar. Conclusão: A revisão sistemática ressaltou a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado das doenças oculares congênitas em pediatria para garantir melhores resultados visuais e funcionais. Uma abordagem integrada e colaborativa entre diferentes especialidades médicas é essencial para o cuidado holístico desses pacientes.
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