IMUNOSSUPRESSÃO E RISCO DE INFECÇÕES OPORTUNISTAS EM PACIENTES COM DOENÇAS REUMÁTICAS TRATADOS COM AGENTES BIOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13448Palabras clave:
Imunossupressão. Doenças reumáticas. Agentes biológicos. Infecções oportunistas e risco.Resumen
A imunossupressão é uma estratégia terapêutica fundamental no tratamento de doenças reumáticas, visando reduzir a inflamação e controlar os sintomas. No entanto, o uso de agentes biológicos para alcançar essa imunossupressão está associado a um aumento do risco de infecções oportunistas. Pacientes com doenças reumáticas têm um sistema imunológico comprometido devido à própria condição autoimune e ao tratamento imunossupressor, tornando-os mais suscetíveis a infecções graves. Compreender a relação entre imunossupressão e infecções oportunistas é crucial para a segurança e eficácia do tratamento nesses pacientes. Objetivo: Investigar a associação entre imunossupressão induzida por agentes biológicos e o risco de infecções oportunistas em pacientes com doenças reumáticas, por meio de uma análise abrangente dos estudos disponíveis. Metodologia: Utilizando o checklist PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science por artigos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados foram "imunossupressão", "doenças reumáticas", "agentes biológicos", "infecções oportunistas" e "risco". Foram incluídos estudos que investigaram a relação entre imunossupressão e infecções oportunistas em pacientes com doenças reumáticas tratados com agentes biológicos. Os critérios de inclusão foram estudos originais, revisões sistemáticas e meta-análises. Os critérios de exclusão foram estudos não relacionados ao tema, relatos de casos e estudos com amostras pequenas. Resultados: Os resultados encontrados indicaram uma clara associação entre imunossupressão induzida por agentes biológicos e um aumento do risco de infecções oportunistas em pacientes com doenças reumáticas. Infecções fúngicas, virais e bacterianas foram as mais comuns, com destaque para a reativação de infecções latentes, como tuberculose e herpes zoster. Fatores como duração e intensidade do tratamento, idade do paciente e presença de comorbidades influenciaram significativamente esse risco. Conclusão: A revisão sistemática destacou a importância da vigilância e prevenção de infecções oportunistas em pacientes com doenças reumáticas tratados com agentes biológicos. Estratégias de monitoramento e intervenção precoce são essenciais para mitigar os riscos associados à imunossupressão, garantindo a segurança e eficácia do tratamento.
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