ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL

Autores/as

  • Julia Felix Maia Silva Faculdade de Saúde e Ecologia Humana-FASEH
  • Nelmara Alvarenga Vieira Faminas BH
  • Mariana Soares Braga Instituto Ciências de Saúde – ICS
  • Elisa Andrade de Faria Universidade Regional de Blumenau-FURB
  • Ana Carolina Melo Xavier de Brito Escola de Medicina Souza Marques – EMSM

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13445

Palabras clave:

Síndrome hepatorrenal. Etiologia. Diagnóstico. Tratamento e cirrose hepática.

Resumen

A síndrome hepatorrenal (SHR) é uma complicação grave associada à cirrose hepática avançada, caracterizada por disfunção renal progressiva em pacientes com disfunção hepática. A etiologia da SHR está ligada a alterações hemodinâmicas complexas, incluindo vasodilatação esplâncnica e ativação do sistema nervoso simpático, levando à redução do fluxo sanguíneo renal e disfunção renal. Seu diagnóstico é desafiador devido à sobreposição de sintomas com outras complicações da cirrose. O tratamento busca melhorar o fluxo sanguíneo renal e abordar a disfunção hepática subjacente, com o transplante hepático sendo a intervenção definitiva. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática é analisar os estudos recentes sobre a etiologia, diagnóstico e tratamento da síndrome hepatorrenal, a fim de fornecer uma compreensão abrangente dos avanços no campo e identificar lacunas na literatura. Metodologia: A revisão foi realizada de acordo com as diretrizes PRISMA. Artigos publicados nos últimos 10 anos foram selecionados nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando os descritores "síndrome hepatorrenal", "etiologia", "diagnóstico", "tratamento" e "cirrose hepática". Os critérios de inclusão foram estudos originais em humanos, publicados em inglês ou português, com foco na SHR. Os critérios de exclusão incluíram estudos em animais, revisões sistemáticas e estudos com amostras pequenas. Resultados: Os estudos revisados destacaram a importância da vasodilatação esplâncnica e da ativação do sistema nervoso simpático na etiologia da SHR. O diagnóstico foi baseado nos critérios estabelecidos pela International Ascites Club, com ênfase na exclusão de outras causas de insuficiência renal. Quanto ao tratamento, a terapia com albumina e vasoconstritores mostrou-se eficaz na melhoria da função renal, enquanto o transplante hepático permaneceu como a única opção curativa. Conclusão: A síndrome hepatorrenal é uma complicação grave da cirrose hepática avançada, exigindo uma abordagem multidisciplinar para seu manejo. Avanços recentes na compreensão de sua etiologia e estratégias terapêuticas destacam a importância da identificação precoce e do tratamento adequado para melhorar os resultados clínicos desses pacientes. No entanto, são necessárias mais pesquisas para elucidar completamente sua fisiopatologia e desenvolver terapias mais eficazes.

Biografía del autor/a

Julia Felix Maia Silva, Faculdade de Saúde e Ecologia Humana-FASEH

Acadêmica de Medicina. Faculdade de Saúde e Ecologia Humana (FASEH).

Nelmara Alvarenga Vieira, Faminas BH

Acadêmica de medicina. Faminas BH.

Mariana Soares Braga, Instituto Ciências de Saúde – ICS

Médica. Instituto Ciências de Saúde – ICS.

Elisa Andrade de Faria, Universidade Regional de Blumenau-FURB

Acadêmica de medicina. Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Ana Carolina Melo Xavier de Brito, Escola de Medicina Souza Marques – EMSM

Acadêmica de medicina. Escola de Medicina Souza Marques – EMSM.

Publicado

2024-04-01

Cómo citar

Silva, J. F. M., Vieira, N. A., Braga, M. S., Faria, E. A. de, & Brito, A. C. M. X. de. (2024). ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME HEPATORRENAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(4), 56–65. https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13445