NARRATIVAS DE RESISTÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DAS PROFESSORAS NEGRAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GURUPI-TO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13233

Palabras clave:

Educação. Empoderamento. Racismo. Resistência. Vivências escolares.

Resumen

O presente artigo tem como objetivo, apresentar as vivências das professoras negras, dando visibilidade às trajetórias pessoais e profissionais, trazendo suas narrativas como processo de valorização educacional e social. Sendo assim, a natureza da pesquisa é qualitativa e os instrumentos de produção de dados foram: um questionário respondido pelas professoras que aderiram à pesquisa e, em seguida, entrevistas realizadas com quatro professoras negras. Os dados produzidos são analisados à luz da análise de conteúdo de Laurence Bardin (1977). Tendo em vista que os resultados, por meio das falas das professoras negras, indicam que a trajetória pessoal e profissional é marcada pelo silenciamento, enfrentamento, falta de condições financeiras, diferenças raciais e biológicas e estranhamento da presença da mesma nos espaços. Assim, observa-se que as barreiras enfrentadas durante o percurso da trajetória, por meio de situações difíceis desde a infância até a vida adulta, contribuem para a existência de marcas com impacto e influência ao longo da vida das professoras negras.

Biografía del autor/a

Eliane Pinto Teixeira, Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação - PPGE/UFT; Pós-Graduada em Gestão Escolar (FAVENI); Pós-graduada em História e Cultura Afro-brasileira (FAVENI); graduada em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Tocantins/ UFT.  

Elizângela Inocêncio Mattos, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em filosofia pela UFSCAR. Professora da UFT e do mestrado acadêmico PPGE/UFT.

 

Publicado

2024-03-14

Cómo citar

Teixeira, E. P., & Mattos, E. I. (2024). NARRATIVAS DE RESISTÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DAS PROFESSORAS NEGRAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GURUPI-TO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(3), 1395–1411. https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13233