AVALIAÇÃO DA MORBIDADE E MORTALIDADE PÓS-OPERATÓRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA COM OU SEM COLECISTOPATIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13133Palabras clave:
Cirurgia cardíaca. Colecistopatia. Morbidade. Mortalidade e Desfechos perioperatórios.Resumen
A avaliação da morbidade e mortalidade pós-operatória em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com ou sem colecistopatia é um tema crucial na prática clínica, demandando uma compreensão aprofundada para otimizar a gestão perioperatória. Esta revisão sistemática de literatura visa agregar evidências sobre os desfechos desses pacientes, explorando a relação entre a presença de colecistopatia e os resultados pós-cirúrgicos cardíacos. Objetivo: Analisar criticamente a literatura científica recente para avaliar a morbidade e mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com ou sem colecistopatia, identificando padrões, fatores de risco e possíveis intervenções associadas. Metodologia: Utilizando o checklist PRISMA, realizamos uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, Scielo, Web of Science, restringindo-nos a artigos publicados nos últimos 10 anos. Foram empregados cinco descritores principais relacionados à cirurgia cardíaca e colecistopatia. Critérios de inclusão abrangeram estudos observacionais e ensaios clínicos que reportassem desfechos pós-operatórios em pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca. Critérios de exclusão incluíram estudos com amostras pediátricas, revisões de literatura e relatos de casos. Resultados: A análise dos estudos selecionados revelou uma correlação significativa entre a presença de colecistopatia e desfechos pós-cirúrgicos adversos em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Complicações como infecções respiratórias, insuficiência renal e tempo prolongado de internação foram mais prevalentes nos pacientes com colecistopatia concomitante. Além disso, foram identificados fatores de risco específicos, como idade avançada e presença de comorbidades. Conclusão: Esta revisão sistemática destaca a importância de considerar a colecistopatia como um potencial preditor de complicações pós-operatórias em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. O conhecimento dessas associações pode orientar estratégias preventivas e abordagens clínicas mais personalizadas, melhorando assim os resultados perioperatórios nessa população específica.
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