ANÁLISE CLÍNICA E TRATAMENTO DA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12608Palabras clave:
Síndrome do intestino irritável. Diagnóstico. Tratamento. Avaliação clínica e terapia.Resumen
A síndrome do intestino irritável (SII) é uma condição gastrointestinal crônica caracterizada por desconforto abdominal recorrente, associado a alterações nos padrões evacuatórios. Esta condição afeta significativamente a qualidade de vida dos indivíduos, com sintomas que incluem dor abdominal, distensão, alterações no hábito intestinal e desconforto pós-prandial. A etiologia da SII é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e psicossociais. O diagnóstico é predominantemente clínico, baseado em critérios estabelecidos, como os critérios de Roma. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura para avaliar criticamente os métodos de avaliação clínica e as opções de tratamento utilizadas para a síndrome do intestino irritável. Buscamos analisar as evidências científicas disponíveis nos últimos 10 anos, explorando as abordagens diagnósticas mais eficazes, os protocolos de tratamento mais promissores e identificando lacunas no conhecimento que requerem investigação futura. Metodologia: A revisão sistemática foi conduzida de acordo com as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A busca por artigos relevantes foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Utilizamos cinco descritores principais: síndrome do intestino irritável, diagnóstico, tratamento, avaliação clínica e terapia. Os critérios de inclusão contemplaram estudos publicados nos últimos 10 anos, artigos revisados por pares e disponíveis em inglês, português ou espanhol. Excluímos estudos que não abordavam diretamente avaliação clínica ou tratamento da SII, além daqueles que não tinham um delineamento adequado.Os critérios de inclusão para a presente revisão sistemática abrangeram estudos publicados nos últimos 10 anos que investigaram métodos diagnósticos específicos, exploraram abordagens terapêuticas para a síndrome do intestino irritável (SII), incluindo farmacoterapia e intervenções não farmacológicas, e forneceram dados sobre a eficácia e segurança das intervenções estudadas. Em contrapartida, foram excluídos estudos que não se concentraram diretamente na avaliação clínica ou tratamento da SII, aqueles sem revisão por pares, bem como pesquisas com delineamento metodológico inadequado. A revisão priorizou artigos disponíveis em inglês, português ou espanhol, assegurando um escopo abrangente e criterioso na seleção de evidências científicas pertinentes ao tema. Resultados: A análise dos artigos selecionados revelou uma variedade de métodos de avaliação clínica, incluindo questionários de sintomas, testes de imagem e biomarcadores específicos. Quanto ao tratamento, foram identificadas diversas abordagens farmacológicas e terapias comportamentais que mostraram eficácia na redução dos sintomas da SII. Dentre os principais tópicos abordados, destacam-se as opções de tratamento personalizado e a importância da abordagem multidisciplinar. Conclusão: Esta revisão sistemática fornece uma visão abrangente da avaliação clínica e do tratamento da síndrome do intestino irritável nos últimos 10 anos. As evidências destacam a necessidade de abordagens individualizadas, considerando a complexidade desta condição. A integração de diferentes modalidades terapêuticas e a identificação de biomarcadores promissores emergem como áreas cruciais para futuras investigações, visando aprimorar a compreensão e o manejo eficaz dessa síndrome gastrointestinal.
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