INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ADVOCACIA: BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA ADVOCACIA E O FUTURO DA PROFISSÃO NO BRASIL
Palabras clave:
Transformação Digital. Inteligência Artificial. Advocacia. Futuro da Profissão.Resumen
A tecnologia vem transformando os vários setores da sociedade e se tornando cada vez mais indispensável na rotina das pessoas. É atribuída a Quarta Revolução Industrial a responsabilidade pela transformação digital iniciada na virada do século XXI. E dentre as tecnologias responsáveis por esta transformação, a inteligência artificial ocupa uma posição de destaque por sua habilidade de imitar a inteligência humana. O setor jurídico já percebe os reflexos da implementação desta tecnologia em suas práticas e o futuro em relação a inteligência promete ser favorável, mas também é carregado de incertezas. O presente trabalho abordará as consequências da introdução da inteligência artificial na advocacia, sua aptidão para substituir o advogado e os novos caminhos da profissão. Na pesquisa foi utilizado o método dedutivo, de abordagem qualitativa e em relação ao procedimento foi desenvolvida pesquisa bibliográfica. Conclui-se que a inteligência artificial não irá dispensar a figura do advogado, mas o profissional que se limitar a realizar tarefas meramente operacionais perderá espaço no mercado. Trata-se de uma tecnologia que possibilita benefícios para os escritórios como o ganho efetivo de tempo, a melhora do relacionamento com o cliente, a redução do risco de erros, redução de custos e aumento do animus da equipe. Mas problemas em relação a inteligência artificial já são percebidos, como o alto custo da implementação e manutenção dos sistemas, dependência de profissionais altamente capacitados para manutenção e a dificuldade de inovação, estes considerados menos complexos. Esta tecnologia tem agitado a classe com a polêmica da extinção da profissão, apresentando também problemas morais e éticos, necessitando indispensavelmente de regulação estatal apurada para sua correta evolução aliada a proteção humana. Para o futuro da profissão as tendências são que o advogado reúna conhecimento jurídico sólido, acrescentando se a isto variadas competências tecnológicas, comportamentais e cognitivas para o ingresso e permanência no mercado.
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