ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DIABETES MELLITUS EM INDIVÍDUOS COM COVID-19 INTERNADOS EM UTI EM HOSPITAL PARTICULAR DO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11510Palabras clave:
Diabetes. Pandemia. UTI. Comorbidades. Prognóstico.Resumen
O surgimento de casos de infecção pelo genoma viral SARS-CoV-2 e sua exponencial transmissibilidade foram os determinantes para ser decretado o início de uma nova pandemia no início de 2020. As múltiplas manifestações da nova doença e suas nuances ainda intrigam. O que, de fato, se sabe é que a concomitância de comorbidades como, obesidade, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares com a infecção é responsável por agravar o prognóstico clínico e por aumentar as taxas de mortalidade. A diabetes mellitus foi escalonada em segundo lugar, em diversos estudos, no ranking de fator de severidade e mortalidade da doença. Portanto, o objetivo deste artigo foi de avaliar o desfecho clínico de pacientes diabéticos que testaram positivo para COVID-19 e foram hospitalizados em UTI de um hospital particular no Oeste do Paraná. Trata-se de um estudo retrospectivo de análise qualitativa e quantitativa que analisou prontuários eletrônicos de 360 pacientes com hiperglicemia atendidos entre março de 2020 até fevereiro de 2021. Entre os registros incluídos no estudo, obteve-se que os pacientes que foram a óbito possuíam outras comorbidades associadas à Diabetes mellitus, como obesidade, dislipidemia, insuficiência cardíaca, entre outras, destacando-se a Hipertensão arterial sistêmica (HAS) como a principal delas. O estudo demonstrou que a comorbidade com maior frequência nos casos de óbito, além da Diabetes mellitus foi a HAS. Observou-se, também, que tal associação foi equivalente entre pacientes do sexo masculino e feminino.
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