MANEJO DA SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON/NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA, SECUNDÁRIA AO USO DE LAMOTRIGINA: UM RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11229Palabras clave:
Síndrome de Stevens-Johnson. Necrólise epidérmica tóxica. Lamotrigina. Reações adversas.Resumen
A síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e a necrólise epidérmica tóxica (NET) são condições dermatológicas raras, porém com alta morbimortalidade. Os mecanismos patogênicos ainda não foram completamente esclarecidos, mas sabe-se que uma ampla variedade de medicamentos pode desencadear essas patologias, como anticonvulsivantes, antibióticos, analgésicos, antidepressivos, entre outros. A apresentação clínica da SSJ/NET é marcada pelo desenvolvimento de lesões cutâneas extensas que progridem com vesículas e bolhas, acometendo principalmente face e tórax, sendo antecedidas por sintomas gripais inespecíficos. As mucosas oral, ocular e genital são frequentemente afetadas, levando a complicações nutricionais e urinárias. Tendo em vista que ainda não existem protocolos para lidar com o paciente com SSJ e/ou NET, o presente trabalho objetiva relatar o manejo de um caso ocorrido no interior de Minas Gerais, desencadeado pelo uso de lamotrigina. Trata-se de uma paciente de 24 anos, do sexo feminino, que buscou o serviço de saúde por um quadro de sintomas gripais e sintomas iniciais de conjuntivite, seguidos de odinofagia, disúria e lesões vesicobolhosas dolorosas nas palmas das mãos e plantas dos pés. O diagnóstico dessas farmacodermias é baseado em uma anamnese minuciosa, buscando sinais e sintomas característicos e história recente de contato com algum agente causador. Novas pesquisas são necessárias nessa área, considerando que o tratamento ainda é controverso na literatura e faltam pesquisas que consolidem o manejo adequado dessa condição potencialmente fatal.
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