SÍNDROME NEFRÍTICA EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: AVALIAÇÃO CLÍNICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11167Palabras clave:
Lúpus Eritematoso Sistêmico. Síndrome Nefrítica. Crianças. Avaliação Clínica e Pediatria.Resumen
O LES é uma doença autoimune crônica que pode afetar múltiplos órgãos e sistemas do corpo, incluindo os rins. Quando essa patologia se manifesta nos rins como uma síndrome nefrítica, isso pode ter implicações profundas na saúde e qualidade de vida das crianças afetadas. A avaliação clínica desempenha um papel fundamental na detecção e no tratamento adequado da síndrome nefrítica em crianças com LES. Os sintomas característicos dessa condição incluem hematúria (presença de sangue na urina), proteinúria (excreção de proteínas na urina), edema (inchaço) e hipertensão arterial. Objetivo: analisar de maneira abrangente os estudos e pesquisas que abordam a avaliação clínica da síndrome nefrítica em crianças com LES. Metodologia: A metodologia adotada para a revisão sistemática de literatura baseou-se no checklist PRISMA. As bases de dados utilizadas foram o PubMed, Scielo e Web of Science. Para a seleção dos estudos, foram aplicados os seguintes critérios de inclusão baseados no checklist PRISMA: Foram incluídos estudos originais publicados em revistas científicas revisadas por pares, como ensaios clínicos, estudos observacionais, revisões sistemáticas e meta-análises, que abordassem a síndrome nefrítica em crianças com diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Foram excluídos relatos de casos e estudos não publicados em idioma inglês ou português. A pesquisa bibliográfica foi conduzida de acordo com os descritores em inglês relacionados ao tema, que incluíram "Lupus Erythematosus, Systemic," "Nephritic Syndrome," "Children," "Clinical Evaluation," e "Pediatrics." Resultados: Foram selecionados 10 artigos. A revisão identificou uma variedade de métodos de diagnóstico utilizados para avaliar a síndrome nefrítica em crianças com LES, incluindo exames laboratoriais, como a dosagem de proteínas na urina e a análise do sedimento urinário, e exames de imagem, como a ultrassonografia renal. Esses métodos desempenham um papel crucial na identificação precoce dessa condição. Terapias imunossupressoras, como corticosteroides e agentes imunomoduladores, foram amplamente empregadas para controlar a resposta autoimune que afeta os rins. O controle da pressão arterial e a gestão dos sintomas, como o edema, também foram aspectos importantes do tratamento. Conclusão: A síntese dos resultados revelou a complexidade da síndrome nefrítica em crianças com LES e a importância da avaliação clínica abrangente e do tratamento adequado. O diagnóstico precoce e a intervenção terapêutica são cruciais para evitar danos renais graves. A revisão reforçou a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e de pesquisas adicionais para aprimorar o entendimento e o manejo dessa condição, visando melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas.
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