TROMBOEMBOLISMO VENOSO EM TABAGISTAS: COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E NECESSIDADE CIRÚRGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11038Palabras clave:
“tromboembolismo venoso”, “trombose venosa profunda”, “embolia pulmonar”, “tabagismo” e “intervenção cirúrgica”Resumen
O tromboembolismo venoso (TEV) é uma condição médica que frequentemente passa despercebida até que seus efeitos devastadores se manifestem. Dentro desse grupo de pacientes, os tabagistas merecem atenção especial, uma vez que estudos epidemiológicos apontam para uma associação significativa entre o tabagismo e o risco aumentado de TEV. Objetivo: analisar de forma abrangente os estudos científicos disponíveis que investigaram o TEV em tabagistas, suas complicações clínicas específicas e a necessidade de intervenções cirúrgicas. Metodologia: A metodologia desta revisão sistemática baseou-se no checklist PRISMA, as seguintes bases de dados foram consultadas para identificar estudos relevantes: PubMed, Scielo e Web of Science. A pesquisa bibliográfica foi conduzida utilizando cinco descritores em inglês relacionados ao tema: "venous thromboembolism", "deep vein thrombosis", "pulmonary embolism", "smoking" e "surgical intervention”. Os critérios de inclusão foram estabelecidos com base nas diretrizes do checklist PRISMA e incluíram: estudos publicados em inglês, português ou espanhol, estudos que investigaram a relação entre tabagismo e tromboembolismo venoso, estudos que abordaram complicações clínicas associadas ao TEV em tabagistas e estudos que incluíram uma população de pacientes tabagistas ou ex-tabagistas. Os critérios de exclusão foram os seguintes: estudos que não abordaram especificamente a relação entre tabagismo e TEV, relatos de casos, séries de casos e revisões narrativas e estudos duplicados ou redundantes. Resultados: Nesta revisão sistemática, foram identificados 15 estudos relevantes que exploraram a relação entre o tromboembolismo venoso (TEV) e o tabagismo, com foco nas complicações clínicas e na necessidade de intervenção cirúrgica em pacientes tabagistas. Os estudos destacaram que tabagistas com TEV enfrentam uma maior incidência de complicações clínicas graves, incluindo embolia pulmonar extensa, insuficiência cardíaca aguda e recorrência do TEV. A função pulmonar comprometida em tabagistas, em combinação com o TEV, frequentemente resultou em um aumento da gravidade das complicações respiratórias, exigindo intervenções mais intensivas. Em relação à necessidade de intervenção cirúrgica, alguns estudos observaram que tabagistas com TEV, especialmente aqueles com embolia pulmonar maciça, tinham maior probabilidade de requerer trombectomias cirúrgicas para remover coágulos obstrutivos. Conclusão: A relação entre o tabagismo e o aumento da gravidade das complicações pulmonares, bem como a necessidade de intervenção cirúrgica, é uma preocupação importante na gestão desses pacientes. A identificação precoce e a cessação do tabagismo devem ser enfatizadas na abordagem de pacientes com TEV. Além disso, a avaliação cuidadosa do risco de TEV em tabagistas e a implementação de estratégias de prevenção são cruciais para reduzir as complicações clínicas e a necessidade de intervenção cirúrgica. Essa revisão destaca a importância de abordar o tabagismo como um fator de risco significativo no contexto do TEV e enfatiza a necessidade de intervenções clínicas e comportamentais para melhorar os resultados clínicos desses pacientes.
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