O EMPREGO DE PROBIÓTICOS PARA A MANUTENÇÃO E INTEGRIDADE DA PELE EM CASOS DE DERMATITE ATÓPICA: UMA BREVE REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i2.11007Palabras clave:
Eczema Atópico; Microbioma cutâneo; microbiota da pele.Resumen
Por serem micro-organismos benéficos à saúde do homem, o uso dos probióticos reservam vantagens desde o sistema gastrointestinal até o sistema imunológico. No tocante à pele, a microbiota constitui uma parcela essencial; e o sebo, o suor, bem como os corneócitos são responsáveis pelas diferenças na população de micro-organismos presentes. A DA, ou dermatite atópica, configura-se como uma inflamação crônica dérmica, cuja presença de pele seca, prurido intenso, lesões cutâneas eczematosas e pele seca são observados. Esse quadro prejudica acentuadamente a qualidade de vida do portador dessa enfermidade. Isso porque a patogênese dessa doença é multifatorial e de alta complexidade, abrangendo desde mutações nos genes, até uma hiperexpressão de citocinas pró-inflamatórias. A aplicação de probióticos na pele estimula a recuperação na microbiota da pele por diversas formas. Pertencentes à família das Lactobacillaceae, os Lactobacillus são gram positivos, lácticas, anaeróbia, fermentativas, não formadores de esporos e têm forma de bastonetes ou cocobacilos. Genericamente, diversas cepas de lactobacilos são comercializadas como probióticos, desempenhando inúmeros benefícios para o hospedeiro. Isso é inegavelmente um ponto a favor do emprego dela em um campo ainda inovador, como a pele. Assim, busca-se avaliar eficácia dos Lactobacillus sp. como probióticos para tratar DA, através de uma revisão narrativa de literatura.
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