INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA EM NEONATOS: AVALIAÇÃO CLÍNICA E CIRURGIA PARA TRANSPLANTE HEPÁTICO

Autores/as

  • Lucas de Souza Ezequiel Universidade Iguaçu - UNIG
  • Matheus Coaracy de Sá ITPAC- Porto Nacional
  • Nayara da Silva Resende Universidade Estadual do Piauí / UESPI
  • Gabriela Rita de Sousa Santos Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)
  • Jhúnior Onássis Dupim Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
  • Mariana Lauar Sarmento Vaz Gonçalves Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)
  • Maria Giovanna Storch Catani Centro universitário do Espírito Santo (UNESC)
  • Rebecca Criscolo Cotrik Universidade José do Rosário Vellano
  • Amanda Duarte Bretas Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Raquel Barbosa Ribeiro Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
  • Jéssica Ferreira Urzedo Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)
  • Thais Geraldi Dias Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
  • Lara Resende Melgaço Faculdade de Minas - FAMINAS BH

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10961

Palabras clave:

"neonatal liver failure". "neonatal liver transplantation". "neonatal liver disease”. “Neonatal hepatic assessment”. e “Neonatal liver surgery”.

Resumen

A insuficiência hepática em neonatos é uma condição médica rara, mas extremamente crítica, que pode ocorrer logo após o nascimento. Ela envolve a incapacidade do fígado do recém-nascido de desempenhar suas funções essenciais, colocando em risco a vida do bebê. Essa condição desafiadora requer uma avaliação clínica cuidadosa e, em casos graves, a consideração de cirurgia para transplante hepático como último recurso terapêutico. A insuficiência hepática neonatal pode se manifestar de várias maneiras, sendo a icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) um dos sintomas mais visíveis. Outros sinais incluem distensão abdominal, sangramento anormal, problemas de alimentação e crescimento inadequado. Objetivo: analisar e sintetizar os estudos relevantes disponíveis na literatura médica que abordam a insuficiência hepática em neonatos. Metodologia: Esta revisão sistemática seguiu o protocolo estabelecido pelo Checklist PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Para identificar os estudos relevantes, realizamos uma busca abrangente em bases de dados biomédicas, incluindo PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados para a busca incluíram "neonatal liver failure," "neonatal liver transplantation," "neonatal liver disease”, “Neonatal hepatic assessment” e “Neonatal liver surgery”. Os critérios de inclusão consideraram estudos publicados em inglês, com foco em insuficiência hepática em neonatos, avaliação clínica e tratamento cirúrgico, e que apresentassem resultados clinicamente relevantes. Foram excluídos estudos que não atendiam a esses critérios ou que tinham metodologia inadequada. Resultados: Foram selecionados 18 artigos. A revisão identificou um conjunto de estudos que focaram a avaliação clínica de neonatos com insuficiência hepática, destacando a importância de marcadores clínicos, testes laboratoriais e imagem para diagnóstico e estratificação de risco. Além disso, foram encontrados estudos que abordaram as indicações, técnicas cirúrgicas e resultados de transplante hepático neonatal, evidenciando taxas variáveis de sucesso e desafios associados. Conclusão: A insuficiência hepática em neonatos é uma condição médica crítica que requer abordagens clínicas específicas e, em alguns casos, o transplante hepático pode ser a única opção de tratamento viável. Esta revisão sistemática proporciona uma visão abrangente sobre a avaliação e o tratamento da insuficiência hepática em neonatos, destacando a complexidade e a necessidade de abordagens multidisciplinares para melhorar os resultados clínicos nessa população vulnerável. É fundamental que profissionais de saúde estejam cientes das práticas atuais e das evidências disponíveis para garantir o melhor atendimento a neonatos com essa condição.

Biografía del autor/a

Lucas de Souza Ezequiel, Universidade Iguaçu - UNIG

Graduação em Medicina. Universidade Iguaçu - UNIG.

Matheus Coaracy de Sá, ITPAC- Porto Nacional

Graduação em Medicina. ITPAC- Porto Nacional.

Nayara da Silva Resende, Universidade Estadual do Piauí / UESPI

Graduação em Medicina. Universidade Estadual do Piauí / UESPI.

Gabriela Rita de Sousa Santos, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

Graduação em Medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Jhúnior Onássis Dupim, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Graduação em Medicina. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Mariana Lauar Sarmento Vaz Gonçalves, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)

Graduanda em Medicina. Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

Maria Giovanna Storch Catani, Centro universitário do Espírito Santo (UNESC)

Graduanda em Medicina. Centro universitário do Espírito Santo (UNESC).

Rebecca Criscolo Cotrik, Universidade José do Rosário Vellano

Graduanda em medicina. UNIFENAS-BH,  Universidade José do Rosário Vellano.

Amanda Duarte Bretas, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Graduanda em Medicina. Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Raquel Barbosa Ribeiro, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Graduanda em Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

Jéssica Ferreira Urzedo, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

Graduação em Medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Thais Geraldi Dias, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)

Graduanda em medicina. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Lara Resende Melgaço, Faculdade de Minas - FAMINAS BH

Graduação em Medicina. Faculdade de Minas - FAMINAS BH.

Publicado

2023-09-13

Cómo citar

Ezequiel, L. de S., Sá, M. C. de, Resende, N. da S., Santos, G. R. de S., Dupim, J. O., Gonçalves, M. L. S. V., … Melgaço, L. R. (2023). INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA EM NEONATOS: AVALIAÇÃO CLÍNICA E CIRURGIA PARA TRANSPLANTE HEPÁTICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(8), 1415–1423. https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10961