PROLAPSO GENITAL EM MULHERES IDOSAS E DIABÉTICAS

Resumen

O prolapso dos órgãos genitais, frequentemente chamado de prolapso genital, é uma condição caracterizada pela descida de órgãos pélvicos, como útero, bexiga ou reto, para o canal vaginal. Essa condição afeta principalmente as mulheres, com uma maior prevalência observada em indivíduos mais idosos e aqueles com certas comorbidades, como o diabetes mellitus. O prolapso genital pode impactar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas, levando a sintomas incômodos como pressão pélvica, incontinência urinária e disfunção sexual. Embora a pesquisa tenha lançado luz sobre a fisiopatologia, fatores de risco e opções de tratamento para o prolapso genital em geral, há uma necessidade de explorar especificamente sua associação com o diabetes em mulheres idosas. Objetivo: examinar de forma abrangente o corpo existente de evidências sobre a relação entre o prolapso genital e o diabetes em mulheres idosas. Metodologia: Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foi realizada uma pesquisa abrangente nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed, Scielo e Web of Science. A estratégia de busca envolveu uma combinação das seguintes palavras-chave: "prolapso genital", "prolapso de órgãos pélvicos", "prolapso de órgãos pélvicos", "mulheres idosas", "diabetes" e "diabetes mellitus". Foram considerados para inclusão artigos, estudos e livros científicos publicados nnos ultimos 10 anos. Resultados: Foram selecionados 16 artigos. A revisão identificou uma variedade de estudos que abordam a associação entre prolapso genital e diabetes em mulheres idosas. As principais descobertas incluíram uma maior prevalência de prolapso genital em mulheres idosas diabéticas em comparação com seus pares não diabéticos. Além disso, o diabetes parecia ser um potencial fator de risco para o desenvolvimento e progressão do prolapso genital. A revisão também destacou a importância do diagnóstico precoce e abordagens de manejo multidisciplinar adaptadas às necessidades específicas dessa população. Diversas opções de tratamento conservador e cirúrgico foram discutidas, enfatizando a necessidade de cuidados individualizados. Conclusão: Destaca-se a importância de reconhecer e abordar essa comorbidade para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar geral das pessoas afetadas. As descobertas apresentadas aqui contribuem com insights valiosos para profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas na criação de intervenções direcionadas e estratégias de manejo para essa população específica. Pesquisas futuras nessa área devem se concentrar em estudos prospectivos, resultados a longo prazo e eficácia de intervenções personalizadas para aprimorar ainda mais nossa compreensão desse cenário clínico complexo.