ANÁLISE DO PERFIL E DA ADERÊNCIA DE GESTANTES AO PRÉ-NATAL EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CASCAVEL NO ANO DE 2021
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10637Palabras clave:
Assistência. Pré-natal. Gestantes. Atenção básica. Saúde materno-infantil.Resumen
A gestação é um fenômeno fisiológico que acontece na maioria dos casos sem intercorrências, as quais são designadas gestações de risco habitual. Com o objetivo de realizar um acompanhamento longitudinal, a assistência pré-natal visa guiar uma boa evolução gestacional, preparar a gestante para o momento do nascimento e traçar um plano obstétrico continuado. O objetivo deste trabalho se resume a correlacionar o perfil das pacientes gestantes com a sua frequência de consultas de pré-natal, buscando quais fatores diminuem sua adesão ao programa de assistência, e posteriormente identificar quais grupos necessitam de mais atenção. Métodos: Os dados foram coletados através de análise individual de prontuários, selecionando os fatores idade, escolaridade, estado civil e número de gestações prévias para comparação com o número de consultas, posteriormente classificando como cobertura completa, parcial ou insuficiente de acordo com o número de consultas propostas pelo Ministério da Saúde. Resultados: Evidenciamos que o fator mais relevante para manutenção do acompanhamento pré-natal é a presença de um companheiro, uma rede de suporte e segurança. A baixa idade não se mostrou um fator que diminui a adesão, enquanto a baixa escolaridade demonstrou ser prejudicial. As gestantes que já possuíam 3 ou mais filhos se mostraram mais engajadas ao acompanhamento. Secundário à pesquisa, outro fator relevante citado em diversos trabalhos, além do manual do Ministério da Saúde, foi a boa relação com a equipe. O grupo que realizou o mínimo de 6 consultas de pré-natal na unidade corresponde a 79,31%. Mesmo que as demais tenham registro de busca ativa em prontuário, fica evidente a necessidade de investir em outros meios de aumentar a cobertura do serviço e ações direcionadas para as mulheres que são mais suscetíveis a realizarem a assistência de forma insuficiente.
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