EMISSÕES DO CICLO DE VIDA DE CO2, EMISSÕES EVITADAS E TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE ENERGIA PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10456Palabras clave:
Avaliação do ciclo de vida. Tempo de recuperação de energia. Emissões de CO2.Resumen
Sistemas fotovoltaicos, que convertem a energia solar em eletricidade, são uma alternativa para a redução das emissões de gases do efeito estufa. A instalação desses sistemas vem crescendo no mundo e no Brasil. Apesar de serem considerados livres de emissão durante a sua fase de operação, o ciclo de vida dos sistemas fotovoltaicos libera CO2. A fabricação dos módulos consome energia, que pode vir de fontes fósseis, e liberar CO2, durante a combustão. Assim, a fim de determinar a real contribuição ambiental dos sistemas fotovoltaicos, avaliações do ciclo de vida (ACV) buscam calcular as emissões e o tempo de recuperação de energia dos sistemas instalados pelo mundo afora. Neste trabalho realizamos uma revisão da literatura de ACV de sistemas fotovoltaicos e buscamos harmonizar os valores de EPBT e emissões de CO2 para sistemas instalados no Brasil, considerando a faixa de irradiação solar no território nacional. A disponibilidade de radiação solar no Brasil varia e afeta as emissões evitadas pela instalação de sistemas fotovoltaicos, que também dependem das emissões das tecnologias evitadas. Mesmo considerando, estas variações e a média do fator de emissão da eletricidade da rede, as instalações fotovoltaicas no Brasil podem evitar de 346 a 366 g de CO2 por kWh de energia gerada pelos sistemas. Já a mediana do tempo de recuperação de energia varia de 1,2 a 8,9 anos, para, respectivamente, os valores máximos e mínimos de irradiação.
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