A CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE NA PREVENÇÃO AO SUICÍDIO EM PESSOAS TRANS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10401Palabras clave:
Psicanálise. Suicídio. Pessoas trans. Transexualidade.Resumen
Quando se fala a respeito da pessoa trans, termos como transgênero, transexual e travesti pedem não uma definição, mas um entendimento para perceber onde cada individuo expressa a maneira que simboliza sua sexualidade. Na vida da pessoa trans, muitos desafios se apresentam, entre eles pode ser considerado o próprio processo transexualizador. No ano de 2008 o Ministério da Saúde regulamentou o processo de transexualização no Sistema Único de Saúde (SUS) oferecendo cirurgias de redesignação sexual para essa população, bem como a hormonioterapia. Diante de muitos desafios, em um estudo sobre o suicídio e a relação com a população trans, evidenciou altos níveis de suicídio em pessoas transgêneros se comparado com indivíduos cisgêneros. No século XX, a psicanálise criada por Sigmund Freud entre muitas de suas contribuições, rompeu de maneira disruptiva a narrativa instintual sexual da sociedade, levantando hipóteses para compreender a sexualidade humana naquele momento, despatologizando a homossexualidade em seu tempo através da teoria da bissexualidade. A importância de um acompanhamento médico adequado em conjunto com a análise, onde o sujeito pode se submeter a uma escuta adequada de um psicanalista em um ambiente adequado e seguro, pode favorecer o entendimento de sua própria demanda sobre seu corpo e ajudar no alcance de seus objetivos de maneira mais sensata, não buscando o alívio dos seus sintomas apenas pela via do real.
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