A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS DESAFIOS DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO NA GESTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22604Palavras-chave:
Lúpus Eritematoso Sistêmico. Gestação. Assistência de enfermagem.Resumo
Este estudo buscou analisar o papel da assistência de enfermagem no manejo do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) durante a gestação, destacando estratégias de cuidado para reduzir complicações maternas e fetais, além de identificar desafios enfrentados pelos profissionais. Foi realizada uma revisão de literatura entre 2020 e 2025, utilizando bases como Ministério da Saúde, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde. Foram incluídos artigos em português, disponíveis integralmente e com relevância científica. Após triagem de 72 estudos, 20 foram selecionados para análise detalhada. A revisão evidenciou que a gestação em mulheres com LES é de alto risco, exigindo acompanhamento multidisciplinar. Estratégias como monitoramento da função renal, uso cauteloso de medicamentos e manutenção da hidroxicloroquina mostraram-se essenciais. O papel da enfermagem destacou-se no suporte emocional, na educação em saúde e na detecção precoce de complicações como hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia. Entre os desafios, ressaltou-se a falta de formação específica em doenças autoimunes, dificultando a atuação dos enfermeiros. O apoio psicológico e educativo foi apontado como fundamental para adesão ao tratamento e promoção de uma gestação saudável. A enfermagem desempenha papel central no manejo do LES durante a gestação, contribuindo para melhores desfechos materno-fetais. É necessária a criação de protocolos específicos e maior investimento na formação profissional, reforçando a importância da colaboração interdisciplinar para garantir cuidado integral e baseado em evidências.
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