NEUROTECNOLOGIA E FILOSOFIA DA NEUROCIÊNCIA: DESAFIOS ÉTICOS E ONTOLÓGICOS NA ERA DAS INTERFACES CÉREBRO-COMPUTADOR
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21134Palavras-chave:
Neurotecnologias. Neuroética. Filosofia da neurociência. Natureza humana. Interface cérebro-computador.Resumo
Esse artigo buscou como objetivo analisar os avanços recentes na neurotecnologia e discutir seu impacto na filosofia da neurociência, com especial atenção aos desafios éticos e ontológicos que eles representam. O estudo adota uma abordagem qualitativa, teórico-analítica, baseada em uma revisão narrativa da literatura científica internacional publicada entre 2020 e 2025, incluindo fontes indexadas como a Stanford Encyclopedia of Philosophy, Nature, Neuroethics e Oxford Handbooks, bem como obras clássicas da filosofia. A análise mapeia neurotecnologias atuais e emergentes, como interfaces cérebro-computador, neuropróteses e técnicas de modulação da memória, e examina suas implicações éticas, incluindo questões de privacidade mental, identidade e aprimoramento humano. Os resultados destacam que as neurotecnologias não apenas expandem a compreensão científica do cérebro, mas também desafiam as concepções filosóficas tradicionais de personalidade, liberdade e responsabilidade moral. O estudo conclui enfatizando a necessidade urgente de estruturas regulatórias robustas e diretrizes éticas para garantir que o desenvolvimento tecnológico promova a dignidade humana, a liberdade cognitiva e a justiça social, em vez de reforçar as desigualdades ou comprometer a autonomia.
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