TELETRABALHO COMPULSÓRIO NA PANDEMIA DO COVID-19: DA RACIONALIDADE INSTRUMENTAL À TEORIA DO AGIR COMUNICATIVO

Autores

  • Fábio Lucas de Albuquerque Lima Fundação Getúlio Vargas
  • Viviane Alfradique Martins de Figueiredo Mendes Fundação Getúlio Vargas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i3.8898

Palavras-chave:

Teletrabalho. Home office. Teoria da ação Social. Teoria do Agir Comunicativo. Covid-19.

Resumo

Em março de 2020, de modo repentino, a população mundial passou a trabalhar a partir de casa para enfrentar uma crise sanitária sem precedentes desde a gripe espanhola: a pandemia do Covid-19. O presente ensaio pretende analisar o teletrabalho numa perspectiva do indivíduo, trazendo à discussão a teoria da ação social de Max Weber e a teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas. De fato, a racionalidade instrumental predominou desde a Segunda Revolução Industrial, atingindo seu apogeu no sistema capitalista de produção com o Taylor-fordismo. Não se encontrou na literatura uma abordagem do teletrabalho com enfoque na interação entre indivíduos, cerne da teoria da ação social weberiana. A teoria do agir comunicativo de Habermas, nesta abordagem, é utilizada para enfatizar a importância da linguagem e da comunicação no teletrabalho. Em considerações finais, aponta-se para a relevância do apoio de grupo ou suporte social para manter a produtividade e mitigar os riscos inerentes ao isolamento social.

Biografia do Autor

Fábio Lucas de Albuquerque Lima, Fundação Getúlio Vargas

Mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas. 

Viviane Alfradique Martins de Figueiredo Mendes, Fundação Getúlio Vargas

Mestranda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas.  

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Publicado

2023-03-31

Como Citar

Lima, F. L. de A. ., & Mendes, V. A. M. de F. . (2023). TELETRABALHO COMPULSÓRIO NA PANDEMIA DO COVID-19: DA RACIONALIDADE INSTRUMENTAL À TEORIA DO AGIR COMUNICATIVO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(3), 747–761. https://doi.org/10.51891/rease.v9i3.8898