AS MAZELAS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

Resumo

Para tratar sobre o rol de problemáticas que assolam o sistema prisional no orbe brasileiro, imperativamente, será necessário fazer um preâmbulo sobre os principais problemas comuns as prisões ao redor do mundo.

A Superlotação se tornou um problema crescente e recomente em  muitas prisões em todo o mundo. Esses complexos prisionais  estão superlotadas e levando a condições precárias de vida para os detentos. Isso inclui celas lotadas, falta de espaço para movimentação, higiene precária, falta de camas e muitas vezes falta de água e saneamento básico.

Posteriormente, a violência é uma realidade nas prisões, tanto por parte dos próprios detentos quanto por parte dos diversos atores que transitam neste espaço. A superlotação, falta de recursos e a falta de programas de reabilitação são alguns dos fatores que contribuem para a violência nas prisões.

Em seguida, aparece a falta de acesso a cuidados de saúde- Os detentos muitas vezes têm acesso limitado a cuidados de saúde de qualidade, incluindo tratamento para doenças crônicas e cuidados psicológicos. As condições de saúde nos presídios são frequentemente insalubres, aumentando o risco de doenças contagiosas.

Profícuos programas de reabilitação-  Muitos presídios carecem de programas de reabilitação que ajudem os detentos a se reintegrarem na sociedade após a liberação. Sem esses programas, muitos egressos do sistema, acabam voltando para a prisão.

A discriminação figura como uma problemática deveras espinhosa, visto que, os detentos frequentemente enfrentam discriminação dentro e fora das prisões, incluindo discriminação racial, de gênero e de orientação sexual.

Não menos importante, o problema da corrupção é uma preocupação constante em muitos sistemas prisionais, acometendo as diversas esferas dos sujeitos que transitam neste sistema.

As condições desumanas verificadas em muitas prisões, incluindo a falta de alimentação adequada, água potável e condições de higiene, bem como práticas de tortura e tratamento cruel fazem parte, em muitos presídios espalhados ao redor do mundo.

Assim, esse conjunto de problemas, torna o sistema prisional um ambiente difícil e desafiador para os detentos, e muitas vezes falham em cumprir seu propósito de reabilitação e reintegração dos indivíduos na sociedade.

De posse deste antelóquio, sigo com a apresentação do  livro "As Mazelas do Sistema Prisional Brasileiro", enquanto uma obra que aborda os principais problemas enfrentados pelo sistema carcerário brasileiro. Escrito por autores- pesquisadores na área. A obra apresenta uma análise crítica sobre as falhas estruturais e funcionais que perpetuam a violência, a superlotação, a corrupção, a falta de higiene e saúde, o tratamento desumano e outras mazelas dentro das prisões brasileiras.

O livro traça um panorama do sistema prisional brasileiro e contextualizando os principais desafios enfrentados atualmente. Os autores apresentam informações alarmantes sobre a população carcerária, que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, superlotando as unidades prisionais e gerando uma série de problemas estruturais e de gestão.

Em seguida, o livro aborda as principais falhas do sistema prisional brasileiro, como a falta de investimento em políticas de ressocialização, a ausência de programas de educação e trabalho, a falta de assistência médica e psicológica adequada, a violência entre os presos e contra os agentes penitenciários, a corrupção e a impunidade.

Por fim, os autores apresentam uma série de propostas para solucionar as mazelas do sistema prisional brasileiro, incluindo investimento em políticas de prevenção ao crime, criação de alternativas penais, melhoria na gestão e na capacitação dos agentes penitenciários, valorização da ressocialização e da reinserção social dos presos, entre outras medidas.

Em suma, "As Mazelas do Sistema Prisional Brasileiro" é um livro fundamental para todos aqueles interessados em entender os principais problemas do sistema carcerário brasileiro e as possíveis soluções para torná-lo mais justo, humano e eficiente.

Os autores,