COLETÂNEA — APONTAMENTOS SOBRE O SISTEMA PRISIONAL E A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO NO ORBE BRASILEIRO

Autores

  • Inácio Becker Lacerda
  •  Thalison Crizel Coll
  • Thiago Vieira de Cunha Pereira
  • Eduardo Araujo Vieira

Palavras-chave:

Políticas Públicas. Ressocialização. Egressos. Sociedade.

Resumo

O sistema prisional e a ressocialização do preso são temas complexos e multifacetados que têm sido objeto de muitas discussões e debates no âmbito do cenário brasileiro. No Brasil, a prisão é vista principalmente como uma forma de punição, com pouco foco na recuperação do preso e em sua eventual reinserção na sociedade. Essa mentalidade, aliada a outros fatores, faz com que o sistema prisional brasileiro seja caracterizado por problemas como superlotação, violência, falta de infraestrutura e condições precárias de vida para os presos.

A superlotação é um dos maiores problemas do sistema prisional brasileiro, contribuindo para a disseminação de doenças, a falta de higiene, a falta de espaço para o preso e o aumento da violência. O número de presos no Brasil é muito superior à capacidade das prisões, o que leva à falta de infraestrutura básica, como água potável e condições adequadas de higiene. Além disso, a superlotação torna difícil para os presos obterem acesso a serviços de saúde e educação, que são fundamentais para a sua recuperação e reinserção na sociedade.

Outro problema do sistema prisional brasileiro é a falta de políticas públicas efetivas de ressocialização dos presos. Muitos presos não têm acesso a programas de capacitação profissional ou educação, o que dificulta a sua reintegração na sociedade após o cumprimento da pena. Além disso, a falta de assistência social e psicológica adequada pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, que podem agravar a situação do preso.

A violência é outro problema frequente no sistema prisional brasileiro. A falta de infraestrutura, superlotação e falta de assistência adequada criam um ambiente propício para conflitos entre os presos e com os agentes penitenciários. A violência pode se manifestar de várias formas, desde agressões físicas até motins e rebeliões, que podem colocar em risco a vida dos presos, dos funcionários das prisões e até mesmo de pessoas fora da prisão.

Para enfrentar esses desafios, é necessário investir em políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida dos presos, reduzir a superlotação e promover a ressocialização. Isso envolve ações como investir em programas de capacitação profissional e educação para os presos, garantir assistência social e psicológica adequada, e melhorar a infraestrutura e as condições de vida nas prisões. É importante que o sistema prisional seja reformado para que a prisão deixe de ser vista apenas como uma forma de punição, e passe a ser um espaço de reabilitação e reinserção na sociedade.

Em resumo, o sistema prisional brasileiro enfrenta muitos desafios. Um dos caminhos para minorar esses problemas, é necessário investir em políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida dos presos, reduzir a superlotação e promover a ressocialização.

Uma boa leitura para todos!

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Publicado

2023-02-17

Como Citar

Lacerda, I. B. ., Coll, ThalisonC., Pereira, T. V. de C. ., & Vieira, E. A. . (2023). COLETÂNEA — APONTAMENTOS SOBRE O SISTEMA PRISIONAL E A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO NO ORBE BRASILEIRO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11–117. Recuperado de https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/8496

Edição

Seção

E-books

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