OBESIDADE INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL E AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA AUSÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i10.7043Palavras-chave:
Nutrição. Obesidade infantil. Saúde Pública.Resumo
INTRODUÇÃO: A obesidade é o excesso de gordura corporal causadora de prejuízos a saúde de uma população; considerada uma doença crônica multifatorial, responsável por desencadear doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) como diabetes tipo ll, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial; recentemente a obesidade foi anexada ao hall de doenças com potencial de agravamento da Sars-CoV-2 (Covid-19). Um bilhão de pessoas no mundo são consideradas obesas, sendo 340 milhões adolescentes e 39 milhões de crianças já inclusas nessa classificação. A obesidade infantil, transcende a relação de estética corporal, é questão de saúde pública, podendo trazer um impacto também no que se refere a vida social e a relação com a baixa autoestima. Algumas causas mais comuns podem intercalar entre hereditariedade, estilo de vida, escolhas dietéticas inadequadas e pobres nutricionalmente, fatores psicológicos, desinformação e falta de acompanhamento nutricional adequado. Outro fator importante necessário ressaltar de forma significativa é o consumo dos alimentos ultraprocessados especialmente no público infantil, agravando ainda mais o risco a saúde, devido aos altos níveis de sódio, de gorduras trans e açúcares, entre outros, acrescido em suas composições. OBJETIVOS: Proporcionar reflexões, considerações e informações sobre dados oficiais em torno do tema obesidade infantil e seus agravos, e a relação da influência do acompanhamento nutricional adequado na saúde de crianças e jovens. METODOLOGIA: O presente estudo teve a metodologia pautada em revisões bibliográficas de livros acadêmicos com publicações atualizadas relacionados ao tema Nutrição e Nutrição infantil, tanto no modelo de revistas eletrônicas online como versões impressas, por artigos, pesquisas e trabalhos publicados a partir de 2019, dos quais apresentaram coerências e comprovações científicas para tal explanação. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Trilhando o mesmo curso da crescente exponencial na escalada dos dados estatísticos, temos 93% das crianças entre 24 e 59 meses e 80,5% das crianças na faixa de 12 e 23 meses, já consumindo alimentos ultraprocessados no Brasil; portanto, a ausência do acompanhamento infantil pode desencadear alguns agravos importantíssimos: 1. Atraso no desenvolvimento e crescimento; 2. Déficit imunológico; 3. Risco maior no aparecimento e agravamento de doenças infecciosas; 4. Comprometimento cognitivo; 5. Desnutrição e/ou obesidade infantil devido a multifatores atrelados a falta do acompanhamento nutricional. Os dados estatísticos lançam um alertam para o crescente aumento da obesidade infantil em todo o globo, um agravo na saúde pública, arremessando aos holofotes discussões importantes no âmbito do acompanhamento nutricional no aspecto da prevenção e controle da doença. CONCLUSÃO: É evidente a real necessidade de um acompanhamento nutricional desde a infância, diante das possibilidades de prevenção e controle de taxas sanguíneas, colesterol, hipovitaminoses, anemia ferropriva, seletividade alimentar e tantos outros agravantes derivantes dessa doença crônica, “a obesidade”, planeando a esta criança tornar-se enfim um adulto mais saudável e consciente.
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