DA “ESQUINA” ENTRE O DIREITO E O CONSUMO DA EDUCAÇÃO: APRENDIZADOS PARA UMA EDUCAÇÃO DO FUTURO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i8.6649Palavras-chave:
Educação. Crise. Metodologias. Aprendizagem.Resumo
O advento da revolução tecnológica e o empoderamento do indivíduo levaram à ressignificação das funções tradicionais da escola com a inclusão de uma lógica digital de consumo. O desafio do desenvolvimento e da aprendizagem humanas convive agora com uma nova gama de significados que demandam e exigem atender às expectativas do nativo digital autocentrado, empoderado e cada vez mais protagonista. Desta feita, uma díade de soslaios estressa e gera uma crise nas abordagens metodológicas e projetos educacionais que interrogam o papel da educação, tornando imperioso refletir sobre onde estão as bases para essa ressignificação de função. O presente trabalho lança luz sobre a educação pela narrativa bibliográfica de temas de Psicologia do Desenvolvimento, Ciência Política e Filosofia da educação. A base teórico-conceitual utilizada dialoga com três pilares de compreensão (político, social e metodológico) que problematizam a posição do aluno enquanto sujeito ativo do processo educacional ou o produto deste. Por fim, uma vez contextualizada o cenário de crise na educação e a sua ressignificação pela lógica de consumo, demonstrar-se-ão possíveis aprendizados do contemporâneo para a definição de uma nova perspectiva metodológica sob a égide dessas discussões e interpretações qualitativas e explicativas do tema, trazendo ao trabalho a sua face realista. Por fim, ao tratar o contexto existencial do aluno contemporâneo, o crivo educacional passa a ser o consumidor e suas expectativas, daí a esquina entre o direito e o consumo da educação numa via de mão dupla em termos de opressão.
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