A CONDIÇÃO DA PESSOA HUMANA NO ENVELHECER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i8.6628Palavras-chave:
História. Velhice. Biológico. Social. Cultural.Resumo
O trabalho tem sustentação em pesquisa teórica orientada pelos fundamentos da fenomenologia e como objetivo mostrar as percepções e compreensões sobre a velhice, ao longo da história, a partir das descrições do fenômeno velhice colhidas em diversos autores que tratam da questão. O olhar dirigido pela interrogação possibilitou destacar as unidades ou núcleos de significados que expressam as experiências vividas através de sistemas constituídos que deixaram a marca do sentido percebido pelas pessoas e, ao mesmo tempo, a marca da história e da cultura, trazendo à luz a questão da velhice como fato biológico, social e cultural, vivenciado em todos os tempos e espaços, independentemente da vontade humana; assim como mostrar que a condição dos velhos não foi e não é a mesma em toda parte e nem em todas as épocas, porque: nascer, crescer, envelhecer e morrer tem a ver com o ciclo da vida próprio do homem e dos demais seres vivos. Com amparo teórico, especialmente em Simone de Beauvoir e Cícero, pruramos demonstrar que o percurso dessa faixa etária, até a sua afirmação no imaginário cultural, está associada a momentos históricos, culturas, saberes médicos, movimentos políticos e interesses distintos, intimamente relacionados com o processo de ordenamento social e que por ser o resultado do prolongamento de um processo, uma realidade que transcende a história vivida de forma variável, conforme contexto social, a velhice só pode ser compreendida em sua totalidade, ou seja, com suas peculiaridades biológicas, psicológicas e sociais que modificam a relação do indivíduo com o tempo, com o mundo e com a sua própria história.
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