REFLEXÕES SUSCITADAS SOBRE A AGRICULTURA FAMILIAR A PARTIR DO FILME “FUTUROS ANTIGOS – APRENDENDO COM LADAKH” E O CONTEXTO DE BELA CRUZ – CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i7.6283Palavras-chave:
Agricultura. Família. Local.Resumo
A agricultura familiar é realidade presente no município de Bela Cruz – CE. Nesse sentido, uma abordagem histórica, geográfica e econômica se fez necessária para a análise da viabilidade da agricultura familiar como um incremento à economia local, compreender a visão dos agricultores familiares sobre os programas existentes e a perspectiva de melhorias para suas famílias e comunidades. Segundo Carneiro (2000, p. 131), há um consenso conceitual sobre: “por agricultura familiar entende-se, em termos gerais, uma unidade de produção onde trabalho, terra e família estão intimamente relacionados”. É em meio a esse universo com marcas históricas, geográficas e de grande potencialidade econômica com foco na agricultura que o PRONAF, com eixos de exploração no PNAE e no PAA, representou um aliado para a geração de emprego e renda, bem como, a melhoria de vida dos produtores da agricultura familiar. Diante de tantos desafios como o não envolvimento desse público com o universo tecnológico, o fechamento de famílias que tentaram sozinhas se sobressaírem, desconhecendo a riqueza do trabalho coletivo; o filme “Futuros Antigos: Aprendendo com Ladahk”, inspirado no livro “Ancient Futures: Learning from Ladahk” da autora Helen Norberg-Hodge contribuiu para uma profunda e rica reflexão sobre a invasão dos efeitos da globalização que assolam a humanidade. Buscar mecanismos para lutar contra tais práticas é preciso, para tanto temos que começar de onde estamos, precisamos investir no local e nos seus habitantes. O local é o único nível em que é possível concretizar a real integração de programas setoriais e sociedade civil organizada.
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