PERDA DENTAL PRECOCE EM ODONTOPEDIATRIA: ETIOLOGIA, POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS E OPÇÕES TERAPÊUTICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i5.5622Palavras-chave:
Dente Decíduo. Perda de Dente. Diagnóstico. Tratamento.Resumo
A dentição decídua exerce funções de mastigação, fonação, deglutição e estética. Além disso, esses dentes são responsáveis pela manutenção dos espaços para os dentes permanentes. Dessa forma, os dentes decíduos evitam problemas como a diminuição do perímetro do arco, as migrações dentárias e a perda de espaço. Por essa razão, a perda desses dentes pode ocasionar uma alteração na oclusão da criança. Portanto, o objetivo desse estudo foi realizar uma Revisão de Literatura Narrativa a fim de discutir sobre a perda precoce dos dentes decíduos, destacando-se a sua etiologia, possíveis consequências e opções terapêuticas. A perda de um dente decíduo é considerada precoce ou prematura quando ocorre, pelo menos, um ano antes da sua esfoliação normal ou após a comprovação radiográfica de que o sucessor permanente ainda está aquém do estágio seis de Nolla, isto é, com a formação coronária completa e a formação radicular já iniciada. Os seus principais fatores etiológicos são: cárie dentária, restaurações inadequadas, anquiloses, traumatismos, anomalias de desenvolvimento e reabsorções precoces das raízes dos dentes decíduos. O tratamento mais ideal é o aparelho mantenedor de espaço. A sua escolha é baseada nas necessidades individuais da criança, assim como a sua idade e o grau de colaboração do paciente. Com o presente trabalho, pode-se concluir que, práticas e métodos educativos e preventivos devem ser empregadas para que a perda precoce de dentes decíduos seja reduzida e, caso aconteça, mantenedores de espaço devem ser instalados para prevenir possíveis consequências desfavoráveis.
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