ESPORTE COMO PRODUTO DA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO: A EXPANSÃO DO CAPITAL E IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA

https://doi.org/10.29327/211653.6.1-6

Resumo

Resumo: O debate sobre espetáculo no qual Guy Deboard (1997) inicia no fim dos anos 50 e dedica sua afirmação até sua morte em 1994 é atualíssimo. O fato de vivermos em uma sociedade fundada nos modos de produção capitalista, necessariamente nos emerge ao espetáculo. Todas as formas de manifestação humana ficam reféns do capital. Expressões como arte, mídia, política, esporte... tem como base as relações de valorização do valor, no qual só “vive” quem produz e estabelece relação de troca (DEBOARD, 1997). Nossa proposta é analisar o esporte como produto do espetáculo, proporcionado pelo capital, no qual influência diretamente a forma e o conteúdo dessa prática da Cultura Corporal. Para isso, adotamos como procedimentos de pesquisa o estudo bibliográfico, no qual iremos relacionar o esporte fundado no espetáculo e suas consequências na sociedade capitalista. A expansão do esporte espetáculo no mundo é dada por decisões políticas que levam os megaeventos em locais onde pode ser melhor explorada essa relação de consumo. Um exemplo claro é a copa do mundo de futebol de 2010, realizada na África do Sul, abrindo fronteiras para a comercialização do futebol no continente africano, atingindo mais pessoas e influenciando o continente africano a consumir o futebol. Buscamos em Deboard, uma leitura critica da realidade para compreendermos o fenômeno esportivo como metabolismo ativo da sociedade do espetáculo.