ANÁLISE DA RESOLUÇÃO E DA VIA DE PARTO DE PACIENTES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) ASSISTIDAS NO HOSPITAL SANTA LUCINDA DE SOROCABA-SP SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON
doi.org/10.29327/217514.7.1-10
Palavras-chave:
Gestantes. Classificação de Robson. Parto cesáreo.Resumo
Introdução: A comunidade médica internacional considera, desde 1985, uma taxa ideal de cesarianas entre 10% a 15% do total de partos; no entanto, as cesáreas veem se tornando cada vez mais comuns, mesmo sem evidências de que ao realizá-las, quando não há necessidade, traga benefícios. Em 2014 a OMS propôs que a Classificação de Robson fosse utilizada como instrumento padrão para monitorar as taxas de cesarianas. Objetivos: O intuito desta pesquisa é realizar estudo abrangendo o modelo obstétrico assistencial da maternidade do HSL, segundo a classificação de Robson de acordo com as premissas elaboradas pela OMS. Metodologia: Coletou-se dados de prontuários médicos disponíveis nos arquivos do HSL em estudo prospectivo. A pesquisa utilizou a Classificação de Robson como instrumento padrão para monitorar as taxas de cesarianas desta maternidade. A população deste estudo foi composta por pacientes gestantes e/ou parturientes (de termo e/ou preá́-termo) que tiveram a resolução da gravidez durante o período de 01/08/2018 a 31/05/2019 na maternidade do HSL. Resultados: A análise dos dados coletados mostrou que a proporção dos partos cesáreos é estatisticamente superior ao recomendado pela OMS, sendo que nas categorias 1 e 3 concentra-se número excessivo de indicações. Conclusão: O número de cesarianas realizadas no HSL é maior que o esperado, mas menor que a média nacional e a Classificação de Robson mostra-se ferramenta importante na verificação da qualidade de indicação do procedimento. A falta de preenchimento correto dos dados foi fator determinante à pesquisa.
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