A LITERATURA DISTÓPICA E A SUA OBSCURA UTOPIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i12.3580Palavras-chave:
Ficção Científica. Utopia. Distopia.Resumo
A literatura distópica, gênero literário vinculado a ficção científica, narra um futuro obscuro da humanidade frente as ações de um estado totalitário e nos fornecem possibilidades de debates críticos, tanto no campo literário quanto no campo sociopolítico. O objetivo deste artigo é discutir e apresentar os elos que compõem a distopia presente em Nós, Admirável Mundo Novo e 1984. A partir dos conceitos da literatura utópica e distópica, analisar o funcionamento do enredo em suas diversas características, principalmente o alerta sobre as consequências de idéias sociopolíticas e tecnológicas que pretendem protagonizar o progresso humano. Para esse empreendimento utilizamos os conceitos teóricos sobre utopia e distopia em Barriel (2014), Claeys (2010) e, os conceitos gerais de ficção científica em Roberts (2018). A metodologia utilizada é a bibliográfica e comparativa devido as marcas presentes estarem compartilhada, de modo geral, nas obras do (sub)gênero da ficção científica. As distopias, ao contrário das utopias e suas sociedades racionalmente felizes, demonstram um futuro catastrófico ao apresentar as tendências utópicas que se mostram modelos de realizações perfeitas para a humanidade, mas as consequências são falaciosas e totalitárias. Observamos que os autores das obras citadas utilizam sátiras utópicas como meio de crítica social ao demonstrar como seria um mundo controlado com o objetivo de prover uma distorcida felicidade e como a consciência coletiva iria se adaptar nestas realidades.
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