PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: CAMINHOS E PERSPECTIVAS PARA UMA PRÁXIS PSICOLÓGICA NO ATRAVESSAMENTO DA CRISE SANITÁRIA

Autores

  • Rebecca Berniz Mauricio Universidade de Santo Amaro
  • Maria Angélica de Castro Comis UNIFESP
  • Silvia Helena Mondenesi Pucci Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i10.3099

Palavras-chave:

COVID-19. Psicologia. políticas públicas. crise sanitária. Pandemia.

Resumo

Em detrimento da crise sanitária causada pela pandemia de covid-19 em 2020, surge a inquietação para entender como os desdobramentos de um problema de saúde global é percebido pelos profissionais psicólogos atuantes nas políticas públicas de saúde. Para responder a tal inquietação desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa a partir de entrevistas semiestruturadas com 6 psicólogas atuantes em equipamentos públicos de saúde (CAPS ad, Consultório na Rua, UBS e Hospital Geral), cujo dados coletados foram analisados através da análise temática de conteúdo. Fora possível obter como resultados, a dimensão de que a crise sanitária é compreendida com baseada nas consequências e afetações que ocorreram na estrutura social e a necessidade de se voltar para as teorias da Psicologia existentes que dão conta de olhar para os fenômenos de maneira macro, no campo das intersubjetividades, como é o caso da Psicologia Social, gerando possibilidades de oferecer aos sujeitos a construção de recursos de enfrentamento ao contexto de pandemia bem como às questões que a precedem e continuam a existir durante a pandemia, sendo agravadas ou não por ela.

Biografia do Autor

Rebecca Berniz Mauricio, Universidade de Santo Amaro

Graduanda de Psicologia pela Universidade de Santo Amaro. Participante do Grupo de Estudos sobre Martin-Baró, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Integração da America Latina (PROLAM) da Universidade de São Paulo. Bolsista de Inicação Científica CNPq durante o período de 2020-2021. Formação acadêmica/Instituição: 2017- Atual  Graduação em Psicologia. Universidade de Santo Amaro, UNISA, São Paulo, Brasil.

Maria Angélica de Castro Comis, UNIFESP

Psicóloga Clínica. Mestre em Ciências - Psicobiologia/DIMESAD - UNIFESP, Especialista em Medicina Comportamental e Terapia Cognitivo Comportamental pela UNIFESP, foi docente/supervisora clínica em Terapia Cognitivo Comportamental - UniAnchieta, ex-assessora de políticas públicas sobre álcool e drogas (Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo) e atualmente Coordenadora do Centro de Convivência É de Lei (Redução de Danos) e docente da Universidade Santo Amaro - UNISA. Áreas de atuação: clínica, docência, pesquisa sobre uso de substâncias psicoativas, redução de riscos e danos e políticas públicas.

Silvia Helena Mondenesi Pucci, Universidade do Minho

Doutora em Psicologia da Saúde pela Universidade do Minho, UMINHO - Portugal (com revalidação pela Universidade de Campinas / UNICAMP, setor Medicina - Brasil). Pesquisadora Membro do Grupo de Estudos de Jovens Investigadores da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO). Pesquisadora Colaboradora no Grupo de Pesquisa da Universidade do Minho / Portugal: Processos Psicológicos Individuais e Familiares em Saúde e Doença. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Psicologia Médica - UNIFESP. Especialista em Psico-Oncologia pelo Hospital do Câncer/ SP, Especialista em Dependência Química (Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP) e, Especialista em Promoção e Prevenção à Saúde em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (UNIFESP). Coordenadora e Docente de Psicologia na Universidade Santo Amaro / UNISA - Brasil, em diversas disciplinas, bem como Supervisora hospitalar, Membro do NDE e atendimento junto alunos da Medicina - PAPU. Membro do Comitê de Ética e Orientadora de trabalhos científicos. Revisora de artigos Nacionais e Internacionais.

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Publicado

2021-11-30

Como Citar

Mauricio, R. B. ., Comis, M. A. de C. ., & Pucci, S. H. M. . (2021). PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: CAMINHOS E PERSPECTIVAS PARA UMA PRÁXIS PSICOLÓGICA NO ATRAVESSAMENTO DA CRISE SANITÁRIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(11), 682–701. https://doi.org/10.51891/rease.v7i10.3099