HANSENÍASE NO BRASIL: ATUALIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E ABORDAGENS CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23261Palavras-chave:
Hanseníase. Epidemiologia. Saúde Pública.Resumo
Esse artigo buscou sintetizar as evidências científicas recentes sobre a hanseníase no Brasil, descrevendo as tendências epidemiológicas, abordagens clínicas e fatores sociais associados à persistência da doença no país. A metodologia empregada consistiu em revisão narrativa baseada em estudos observacionais, ensaios clínicos e análises epidemiológicas publicados entre 2022 e 2025, selecionados em bases como SciELO, PubMed e BMC. Os resultados mostraram queda gradual na detecção geral de casos em algumas regiões, porém com manutenção de áreas hiperendêmicas no Norte e Nordeste, aumento proporcional de formas multibacilares e disparidades significativas no acesso ao diagnóstico e tratamento. Evidências também apontaram a eficácia da profilaxia pós-exposição com rifampicina, a necessidade de vigilância contínua da resistência medicamentosa e a relevância de fatores socioeconômicos, como condições de moradia e vulnerabilidade social, na dinâmica de transmissão da doença. Conclui-se que o enfrentamento da hanseníase no Brasil requer ações integradas, envolvendo vigilância epidemiológica fortalecida, acesso ampliado ao diagnóstico precoce, políticas sociais intersetoriais e estratégias preventivas baseadas em evidências para reduzir a transmissão e avançar rumo à eliminação da doença como problema de saúde pública.
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