RELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO DE SUSCETIBILIDADE À COVID-19 E ADOÇÃO DE COMPORTAMENTOS PROTETIVOS: UMA ANÁLISE DE ABRANGÊNCIA NACIONAL

Autores

  • Bruna Segaspini Felber Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Lucas Segaspini Felber Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Lucas Mazzo Ricca Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Juliana Berndt Nunes Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Giulia Azolin Machado Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Luana Socio Nissel Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22992

Palavras-chave:

COVID-19. Comportamentos Relacionados com a Saúde. Medicina Preventiva.

Resumo

Introdução: A pandemia de COVID-19 impôs muitas mudanças comportamentais à sociedade. Por muito tempo, intervenções não-farmacológicas foram a única forma de proteção e ainda são relevantes para diversas doenças. A adesão a comportamentos protetivos depende de fatores como percepção de risco e suscetibilidade, cuja associação ainda precisa ser investigada. Objetivos: analisar a relação entre a percepção de suscetibilidade à COVID-19 e a adoção de medidas protetivas. Métodos: Estudo transversal realizado através de inquérito online com 2.413 indivíduos, de todas as regiões do Brasil, entre 18 e 60 anos, entre fevereiro e março de 2021. Foram coletados dados a respeito da suscetibilidade percebida contra a doença, comportamentos relacionados à COVID-19 e variáveis sociodemográficas presentes no questionário. As variáveis foram descritas por distribuição de frequências absoluta e relativa e a associação foi analisada por regressão logística binária bruta e ajustada para possíveis variáveis de confusão. Resultados: Participaram do estudo todos aqueles que responderam integralmente às questões propostas. A maioria dos participantes relatou extrema preocupação com a possibilidade de infecção própria ou de familiares. Apenas um terço da amostra afirmou aderir a todos os comportamentos propostos. A adoção de medidas protetivas foi maior entre indivíduos com extrema preocupação em contrair a doença. Por outro lado, entre aqueles que percebiam muito alta possibilidade de contrair COVID-19, observou-se menor chance da adoção de todas as medidas. Conclusões: A percepção de suscetibilidade é um fator positivamente associado à adoção de comportamentos de proteção contra a COVID-19 e pode ser utilizada como chave na elaboração de políticas públicas de combate a crises sanitárias futuras.

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Biografia do Autor

Bruna Segaspini Felber, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Lucas Segaspini Felber, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Discente do curso de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Lucas Mazzo Ricca, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Discente do curso de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Juliana Berndt Nunes, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Discente do curso de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Giulia Azolin Machado, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Discente do curso de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Luana Socio Nissel, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Discente do curso de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

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Publicado

2025-12-04

Como Citar

Felber, B. S., Felber, L. S., Ricca, L. M., Nunes, J. B., Machado, G. A., & Nissel, L. S. (2025). RELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO DE SUSCETIBILIDADE À COVID-19 E ADOÇÃO DE COMPORTAMENTOS PROTETIVOS: UMA ANÁLISE DE ABRANGÊNCIA NACIONAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 1115–1128. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22992