AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE INFARTO EM JOVENS: FATORES DE RISCO, PREVENÇÃO E MANEJO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22934Palavras-chave:
Infarto do miocárdio. Adultos jovens. Fatores de risco. Prevenção. Manejo.Resumo
O presente estudo é uma revisão sistemática da literatura que investiga a crescente e alarmante incidência de Infarto Agudo do Miocárdio em populações jovens, definidas como indivíduos com idade inferior ou igual a 50 anos. O objetivo principal foi analisar criticamente a complexa interação de fatores de risco tradicionais e emergentes, bem como as etiologias específicas e as abordagens de prevenção e manejo clínico adequadas para essa faixa etária. A metodologia seguiu rigorosamente as diretrizes PRISMA, utilizando bases de dados primárias como PubMed e Scopus, com foco em artigos científicos publicados entre 2020 e 2025 e os termos-chave "Infarto do miocárdio”, “Adultos jovens", “Fatores de risco”, “Prevenção” e “Manejo”. Os achados demonstram que a patogênese do IAM prematuro é notavelmente heterogênea e acelerada, sendo impulsionada pela alta e crescente prevalência de fatores tradicionais descontrolados, como obesidade, diabetes mellitus tipo 2 e dislipidemia aterogênica. O processo aterosclerótico é agravado pelo papel crescente de fatores emergentes, incluindo o abuso de substâncias e a elevada carga de estresse psicossocial crônico e transtornos de saúde mental. Além disso, a revisão enfatiza a maior incidência de etiologias não ateroscleróticas, como a Dissecção Espontânea da Artéria Coronária e o IAM com Artérias Coronárias Não Obstrutivas, que exigem investigação diagnóstica especializada para evitar erros de manejo. Conclui-se que o manejo eficaz requer a implementação de rastreamento de risco agressivo e precoce na atenção primária, investigação etiológica detalhada no agudo e programas de prevenção secundária e reabilitação cardíaca adaptados à realidade psicossocial do jovem, visando a adesão a longo prazo e a redução da mortalidade e morbidade precoce. A otimização dos protocolos de manejo e a sensibilização para a alta suspeição clínica em salas de emergência são essenciais para reverter essa tendência preocupante.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY