ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NO BRASIL: RESPOSTAS DO SUS DIANTE DE UMA CARGA CRESCENTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22823Palavras-chave:
Brasil. Doenças Crônicas. Redes de Atenção à Saúde. SUS.Resumo
O Brasil enfrenta uma crescente carga de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), com um envelhecimento populacional que impõe desafios ao Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo busca analisar as respostas do SUS diante da prevalência dessas doenças, especialmente entre os idosos, e os desafios enfrentados na continuidade do cuidado. A metodologia adotada foi uma revisão narrativa da literatura, selecionando estudos primários, revisões sistemáticas e relatórios de políticas públicas. A pesquisa foi realizada em bases acadêmicas como PubMed e SciELO, considerando publicações entre 2020 e 2024. Os resultados revelam que as DCNTs representam o principal problema de saúde pública no Brasil, com impacto significativo nos custos do SUS. A continuidade do cuidado é vista como fragmentada, com dificuldades de acesso à atenção especializada e comunicação ineficaz entre os profissionais. A Atenção Primária à Saúde (APS), especialmente por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), surge como central para o enfrentamento dessas doenças. No entanto, a baixa integração entre os serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e as desigualdades sociais comprometem a eficácia do cuidado. Conclui-se que a melhoria da articulação da RAS e o fortalecimento da APS são essenciais para garantir um cuidado contínuo e mais eficaz. A valorização do autocuidado, o investimento em tecnologias de informação e a implementação de políticas públicas integradas são fundamentais para o avanço na luta contra as DCNTs no Brasil.
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