DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA: DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO NEONATAL EM ÁREAS NÃO ENDÊMICAS

Autores

  • Mariana Tayt-Sohn Martuchelli Moço Secretaria de Saúde de Niteroi
  • Luís Thadeu Rebouças Santos UFMA
  • Heitor Rangel Nagamine EMESCAM
  • Victoria Oliveira Perutti UNINGA
  • Lívia Meireles Rocha Universidade do Grande Rio
  • Marcelo Diniz Dias Universidade Federal do Maranhão
  • Júlia Couto Villar
  • Ana Patrícia da Costa Silva Faculdade do Piauí
  • Lucas de Alvarenga Leandro Siqueira
  • Maria Luiza Vieira dos Santos Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22767

Palavras-chave:

Doença de Chagas congênita. Diagnóstico neonatal. Áreas não endêmicas.

Resumo

A Doença de Chagas congênita constitui uma via relevante de transmissão do Trypanosoma cruzi e tem adquirido crescente importância em áreas não endêmicas devido ao aumento dos fluxos migratórios internacionais. Este estudo apresenta uma revisão narrativa sobre os principais desafios relacionados ao diagnóstico neonatal nesses contextos, considerando aspectos epidemiológicos, limitações técnicas e barreiras organizacionais dos sistemas de saúde. A análise evidencia que a baixa suspeição clínica, a inespecificidade das manifestações neonatais e a limitada disponibilidade de métodos diagnósticos sensíveis, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), contribuem significativamente para a subnotificação da infecção. Além disso, a ausência de protocolos sistemáticos de triagem pré-natal e a fragmentação do acompanhamento de recém-nascidos expostos dificultam a detecção precoce, comprometendo a efetividade do tratamento, que apresenta melhores resultados quando instituído nos primeiros meses de vida. Conclui-se que a melhoria do diagnóstico neonatal da Doença de Chagas em regiões não endêmicas requer uma abordagem integrada, englobando vigilância ativa, capacitação profissional, ampliação da infraestrutura laboratorial e implementação de políticas públicas específicas para populações em situação de vulnerabilidade epidemiológica.

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Biografia do Autor

Mariana Tayt-Sohn Martuchelli Moço, Secretaria de Saúde de Niteroi

Secretaria de Saúde de Niteroi.

Luís Thadeu Rebouças Santos, UFMA

Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Heitor Rangel Nagamine, EMESCAM

EMESCAM.

Victoria Oliveira Perutti, UNINGA

UNINGA.

Lívia Meireles Rocha, Universidade do Grande Rio

Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy.

Marcelo Diniz Dias, Universidade Federal do Maranhão

Universidade Federal do Maranhão.

Júlia Couto Villar

Faculdade de medicina de Campos.

Ana Patrícia da Costa Silva, Faculdade do Piauí

Faculdade do Piauí.

Lucas de Alvarenga Leandro Siqueira

Faculdade de medicina de Campos.

Maria Luiza Vieira dos Santos, Universidade Federal do Maranhão

Universidade Federal do Maranhão.

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Publicado

2025-11-24

Como Citar

Moço, M. T.-S. M., Santos, L. T. R., Nagamine, H. R., Perutti, V. O., Rocha, L. M., Dias, M. D., … Santos, M. L. V. dos. (2025). DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA: DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO NEONATAL EM ÁREAS NÃO ENDÊMICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 6940–6949. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22767