TERAPIA TRANSCATETER NA ESTENOSE AORTICA: EVOLUÇÃO DO TAVI E PERSPECTIVAS FUTURAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22732Palavras-chave:
Estenose Aórtica. Implante Transcateter de Válvula Aórtica. Terapia Transcateter. Valvopatias.Resumo
Objetivo: Revisar a evolução histórica, as principais indicações e complicações associadas ao implante transcateter de válvula aórtica (TAVI), bem como discutir suas perspectivas futuras na prática cardiológica. Revisão bibliográfica: A estenose aórtica é a valvopatia mais prevalente em idosos, associada a alta mortalidade e morbidade quando não tratada. Durante décadas, a substituição cirúrgica da válvula aórtica (SAVR) foi considerada o padrão terapêutico, mas apresentava limitações importantes em pacientes frágeis ou de alto risco. A introdução do TAVI em 2002 revolucionou o manejo da doença, inicialmente restrito a casos inoperáveis e de alto risco, expandindo-se progressivamente para risco intermediário e, em contextos selecionados, até baixo risco cirúrgico. Ensaios clínicos multicêntricos demonstram equivalência, e em alguns desfechos até superioridade, em comparação à SAVR. Apesar dos avanços tecnológicos e da maior experiência dos centros, permanecem desafios como a regurgitação paravalvar, a necessidade de marcapasso, as complicações vasculares e a incerteza quanto à durabilidade das biopróteses em pacientes mais jovens e com válvula bicúspide. Considerações finais: O TAVI consolidou-se como terapia de grande impacto no tratamento da estenose aórtica, com padrão de expansão contínua. A escolha individualizada entre TAVI e SAVR, aliada ao desenvolvimento de novos dispositivos e a estudos de longo prazo, é essencial para otimizar resultados clínicos e prognósticos.
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