TERAPIA TRANSCATETER NA ESTENOSE AORTICA: EVOLUÇÃO DO TAVI E PERSPECTIVAS FUTURAS

Autores

  • Clarissa Laurindo de Oliveira Universidade de Vassouras
  • Matheus Sathler de Souza Universidade de Vassouras
  • Victor Hugo Cardoso de Paula Flores Universidade de Vassouras
  • Beatriz Gonçalves ligeiro da Silva Universidade de Vassouras
  • Júlia Silvestre dos Santos do Nascimento Universidade de Vassouras
  • Matheus Lins Ferreira Alchorne Universidade de Vassouras
  • Maria Aparecida de Almeida Souza Rodrigues Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22732

Palavras-chave:

Estenose Aórtica. Implante Transcateter de Válvula Aórtica. Terapia Transcateter. Valvopatias.

Resumo

Objetivo: Revisar a evolução histórica, as principais indicações e complicações associadas ao implante transcateter de válvula aórtica (TAVI), bem como discutir suas perspectivas futuras na prática cardiológica. Revisão bibliográfica: A estenose aórtica é a valvopatia mais prevalente em idosos, associada a alta mortalidade e morbidade quando não tratada. Durante décadas, a substituição cirúrgica da válvula aórtica (SAVR) foi considerada o padrão terapêutico, mas apresentava limitações importantes em pacientes frágeis ou de alto risco. A introdução do TAVI em 2002 revolucionou o manejo da doença, inicialmente restrito a casos inoperáveis e de alto risco, expandindo-se progressivamente para risco intermediário e, em contextos selecionados, até baixo risco cirúrgico. Ensaios clínicos multicêntricos demonstram equivalência, e em alguns desfechos até superioridade, em comparação à SAVR. Apesar dos avanços tecnológicos e da maior experiência dos centros, permanecem desafios como a regurgitação paravalvar, a necessidade de marcapasso, as complicações vasculares e a incerteza quanto à durabilidade das biopróteses em pacientes mais jovens e com válvula bicúspide. Considerações finais: O TAVI consolidou-se como terapia de grande impacto no tratamento da estenose aórtica, com padrão de expansão contínua. A escolha individualizada entre TAVI e SAVR, aliada ao desenvolvimento de novos dispositivos e a estudos de longo prazo, é essencial para otimizar resultados clínicos e prognósticos.

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Biografia do Autor

Clarissa Laurindo de Oliveira, Universidade de Vassouras

Estudante de medicina pela Universidade de Vassouras.

Matheus Sathler de Souza, Universidade de Vassouras

Estudante de medicina pela Universidade de Vassouras.

Victor Hugo Cardoso de Paula Flores, Universidade de Vassouras

Estudante de medicina pela Universidade de Vassouras.

Beatriz Gonçalves ligeiro da Silva, Universidade de Vassouras

Estudante de medicina pela Universidade de Vassouras.

Júlia Silvestre dos Santos do Nascimento, Universidade de Vassouras

Estudante de medicina pela Universidade de Vassouras.

Matheus Lins Ferreira Alchorne, Universidade de Vassouras

Estudante de medicina pela Universidade de Vassouras.

Maria Aparecida de Almeida Souza Rodrigues, Universidade de Vassouras

Orientadora: Médica e docente da Univeridade de Vassouras.

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Publicado

2025-12-11

Como Citar

Oliveira, C. L. de, Souza, M. S. de, Flores, V. H. C. de P., Silva, B. G. ligeiro da, Nascimento, J. S. dos S. do, Alchorne, M. L. F., & Rodrigues, M. A. de A. S. (2025). TERAPIA TRANSCATETER NA ESTENOSE AORTICA: EVOLUÇÃO DO TAVI E PERSPECTIVAS FUTURAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 4241–4254. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22732