MANEJO DO PACIENTE COM PICO HIPERTENSIVO EM ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22679Palavras-chave:
Hipertensão. Emergências Hipertensivas. Odontologia. Manejo do Paciente. Pressão Arterial.Resumo
A hipertensão arterial sistêmica (HAS), enquanto condição de alta prevalência na população, pode manifestar descontrole por meio de picos de pressão arterial, configurando uma intercorrência significativa durante procedimentos odontológicos. O ambiente clínico odontológico, por sua natureza potencialmente estressor, associado a fatores como ansiedade e dor, representam um elemento desencadeante para elevações tensionais críticas. O objetivo do presente estudo propõe-se a realizar uma revisão de literatura acerca das estratégias de manejo direcionadas ao paciente que apresenta pico hipertensivo no consultório odontológico, com ênfase na conduta imediata e nos protocolos baseados em evidências. Foi conduzida uma revisão de literatura por meio de busca sistemática nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS, Ebsco, Google Acadêmico, Embase e Scopus, no período de 2010 a 2025. Foram incluídos 18 artigos originais e de revisão, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordavam especificamente a etiologia, os fatores de risco, o diagnóstico e as condutas relacionadas a picos hipertensivos durante o atendimento odontológico. A revisão destacou que a aferição da pressão arterial e a anamnese detalhada são essenciais para prevenção e avaliação de risco. O manejo do pico hipertensivo envolve interromper o procedimento, reposicionar o paciente, oferecer suporte emocional e, se necessário, usar anti-hipertensivos de ação rápida, como captopril ou nifedipina. Diferenciar entre urgência (manejo no consultório) e emergência (encaminhamento imediato) é crucial. A capacitação contínua em suporte básico de vida e o uso criterioso de vasoconstritores também são fundamentais para a segurança do paciente. Conclui-se que o manejo seguro do paciente com pico hipertensivo em Odontologia depende da adoção de protocolos sistemáticos, que englobam desde a prevenção até o atendimento da crise. A educação permanente e a integração com a saúde sistêmica do paciente são imprescindíveis para uma prática clínica baseada em evidências e segura.
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