FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA: ARTICULAÇÕES ENTRE FILOSOFIA, CIÊNCIA E SUBJETIVIDADE

Autores

  • Antônio Zenon Antunes Teixeira Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22671

Palavras-chave:

Psicologia. Epistemologia. História da Psicologia. Subjetividade. Filosofia.

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar os fundamentos históricos e epistemológicos da Psicologia, destacando como diferentes períodos do pensamento ocidental contribuíram para a constituição da disciplina e para a formação do conceito de subjetividade. A investigação parte da Filosofia Grega, na qual surgem os primeiros questionamentos sobre alma, razão, virtude e autoconhecimento, e avança pela Idade Média, quando essas questões são reinterpretadas à luz da relação entre fé e razão. Em seguida, discute-se a modernidade, marcada pelo racionalismo, empirismo e pelo surgimento do método científico, cuja consolidação no século XIX possibilitou o estabelecimento da Psicologia enquanto ciência autônoma. A partir de então, são analisadas as contribuições de Wundt e James para a formação dos primeiros paradigmas científicos da Psicologia. O trabalho também examina diferentes concepções de subjetividade, incluindo a psicanálise, a perspectiva histórico-cultural e algumas abordagens contemporâneas, evidenciando a pluralidade teórico-metodológica que caracteriza o campo. Conclui-se ressaltando que a Psicologia é uma ciência marcada por disputas epistemológicas, tensões entre objetividade e subjetividade e múltiplas tradições explicativas, cuja compreensão histórica é essencial para a formação crítica e para o avanço teórico da área.

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Biografia do Autor

Antônio Zenon Antunes Teixeira, Universidade Federal do Paraná

Doutor em Ciências. Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2025-11-27

Como Citar

Teixeira, A. Z. A. (2025). FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA: ARTICULAÇÕES ENTRE FILOSOFIA, CIÊNCIA E SUBJETIVIDADE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 8287–8305. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22671