HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COM O PACIENTE EM TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS E PRÁTICAS DE HUMANIZAÇÃO

Autores

  • Camila Rodrigues Melo Universidade Iguaçu
  • Letícia da Silva Ribeiro Universidade Iguaçu
  • Wanderson Alves Ribeiro Universidade Iguaçu
  • Felipe de Castro Felicio Universidade Iguaçu
  • Fabiano Júlio Silva UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22631

Palavras-chave:

Humanização da Assistência. Unidade de Terapia Intensiva e Enfermagem.

Resumo

A terapia intensiva é um ambiente de alta complexidade, no qual pacientes em estado crítico requerem monitorização contínua, tecnologias avançadas e intervenções rápidas, tornando a atuação da enfermagem essencial. Contudo, esse ambiente pode gerar intenso impacto emocional em pacientes e familiares, marcado por medo, insegurança e isolamento. Nesse cenário, a humanização surge como necessidade ética, buscando integrar cuidado técnico e acolhimento, reconhecendo o paciente como ser integral. Apesar disso, dificuldades como sobrecarga de trabalho, escassez de recursos, desgaste emocional e foco excessivo na técnica ainda dificultam práticas humanizadas. Assim, destaca-se a importância de desenvolver estratégias que qualifiquem o cuidado, fortaleçam vínculos, reduzam o sofrimento e promovam assistência ética, empática e centrada nas necessidades humanas. O estudo analisa desafios e práticas de humanização na enfermagem em terapia intensiva, identificando dificuldades enfrentadas pela equipe e descrevendo estratégias utilizadas para promover cuidado ético, acolhedor e centrado no paciente crítico. A pesquisa é uma revisão narrativa realizada em bases SciELO, LILACS e BDENF, com descritores do DeCS, incluindo estudos de 2020-2025, selecionando 15 artigos para análise crítica sobre humanização em UTIs. Os desafios envolvem sobrecarga, dificuldade de comunicação, desgaste emocional e falta de capacitação. Já as estratégias incluem comunicação terapêutica, apoio emocional, participação familiar, melhorias no ambiente, educação permanente e trabalho multiprofissional. A humanização na UTI exige integrar técnica e sensibilidade, reconhecendo o paciente como ser biopsicossocial. Mesmo diante de desafios, práticas como comunicação empática, apoio familiar e respeito à autonomia fortalecem vínculos, promovem bem-estar e tornam o cuidado mais ético e acolhedor.

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Biografia do Autor

Camila Rodrigues Melo, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Letícia da Silva Ribeiro, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Wanderson Alves Ribeiro, Universidade Iguaçu

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Felipe de Castro Felicio, Universidade Iguaçu

Enfermeiro Especialista em Urgência e Emergência; Especialista em Terapia Intensiva. Especialista em Saúde da Família; Mestre em Saúde Materno- infantil - UFF; Professor Assistente de Enfermagem – UNIG. 

Fabiano Júlio Silva, UNIRIO

Mestre em Enfermagen UNIRIO.

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

Melo, C. R., Ribeiro, L. da S., Ribeiro, W. A., Felicio, F. de C., & Silva, F. J. (2025). HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COM O PACIENTE EM TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS E PRÁTICAS DE HUMANIZAÇÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 180–193. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22631