A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA DOR E SEU MANEJO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22629Palavras-chave:
Enfermagem 1. Oncologia 2. Dor 3.Resumo
O estudo teve com objetivo analisar a atuação do enfermeiro no controle da dor e no manejo dos sintomas em pacientes oncológicos, considerando intervenções farmacológicas, não farmacológicas e os desafios enfrentados na prática clínica. Trata-se de uma revisão de literatura qualitativa, exploratória e não sistemática, realizada em bases como SciELO, BVS, Ministério da Saúde e Google Acadêmico. Dos 69 artigos inicialmente identificados, 23 atenderam aos critérios de inclusão, compreendendo publicações entre 2018 a 2025 que abordavam diretamente o papel da enfermagem da dor oncológica. Os resultados revelaram que a dor em pacientes com câncer é um fenômeno multidimensional, envolvendo componentes físicos, emocionais, sociais e espirituais, exigindo do enfermeiro uma abordagem sensível, humanizada e baseada em evidências. A avaliação contínua da dor, por meio de escalas validadas, mostrou-se essencial para um manejo eficaz, permitindo identificar intensidade, características e impactos na funcionalidade. As intervenções não farmacológicas, como acupuntura, massagem, relaxamento, técnicas de respiração e práticas integrativas, demonstraram eficácia complementar ao uso de analgésicos, reduzindo ansiedade, promovendo conforto e melhorando a qualidade de vida. A educação em saúde, a escuta ativa e o vínculo terapêutico fortaleceram o enfrentamento do paciente e de sua família frente ao câncer. Entre os principais desafios identificados estão a falta de capacitação continuada, a sobrecarga de trabalho, a comunicação limitada entre a equipe multiprofissional e a ausência de protocolos padronizados, fatores que comprometem a continuidade e a qualidade da assistência. Conclui-se que o enfermeiro desempenha papel fundamental na promoção do cuidado integral, sendo indispensável para o controle da dor e para o bem-estar físico e emocional do paciente oncológico. A valorização da educação permanente, da interdisciplinaridade e das práticas integrativas é essencial para aprimorar a efetividade do manejo da dor e elevar os padrões de cuidado em oncologia.
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