SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22583Palavras-chave:
Enfermagem em Urgência e Emergência. Classificação de Risco. Sistematização do Cuidado de Enfermagem. Humanização da Assistência.Resumo
A organização da rede de urgência e emergência no Brasil evoluiu ao longo do século XX, mas ainda enfrenta desafios como superlotação, longos tempos de espera e alta complexidade dos atendimentos. Nesse contexto, a classificação de risco tornou-se essencial para priorizar casos graves e qualificar o fluxo assistencial. O Protocolo de Manchester, amplamente utilizado, estrutura a triagem por meio de categorias de cores e requer do enfermeiro competências como raciocínio clínico, escuta qualificada e sistematização do cuidado. Entretanto, limitações como falta de recursos, sobrecarga de trabalho e ausência de padronização comprometem sua efetividade. Assim, torna-se fundamental analisar criticamente a atuação do enfermeiro e a integração da SAE, destacando potencialidades, fragilidades e a importância da educação continuada. O estudo busca compreender o papel do enfermeiro na aplicação do Protocolo de Manchester, identificando competências, desafios e contribuições da sistematização do cuidado para qualificar, humanizar e tornar mais segura a triagem em urgência. A revisão integrativa reunirá estudos de 2020 a 2025 sobre a atuação do enfermeiro no Protocolo de Manchester, seguindo critérios definidos para seleção, análise crítica e síntese das evidências disponíveis. A revisão de 20 estudos evidencia que o Protocolo de Manchester é eficaz na triagem, mas sua efetividade depende da capacitação do enfermeiro, infraestrutura adequada e cultura organizacional favorável à autonomia profissional. O estudo conclui que a efetividade do Protocolo de Manchester depende do preparo contínuo do enfermeiro, de condições institucionais adequadas e de cultura organizacional que reconheça a triagem como ato clínico essencial à segurança do paciente.
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