SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER

Autores

  • Pedro Fernando Lopes Alves Universidade Iguaçu
  • Daniele dos Santos de Andrade UNIG
  • Wanderson Alves Ribeiro UNIG
  • Felipe Castro Felicio UNIG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22583

Palavras-chave:

Enfermagem em Urgência e Emergência. Classificação de Risco. Sistematização do Cuidado de Enfermagem. Humanização da Assistência.

Resumo

A organização da rede de urgência e emergência no Brasil evoluiu ao longo do século XX, mas ainda enfrenta desafios como superlotação, longos tempos de espera e alta complexidade dos atendimentos. Nesse contexto, a classificação de risco tornou-se essencial para priorizar casos graves e qualificar o fluxo assistencial. O Protocolo de Manchester, amplamente utilizado, estrutura a triagem por meio de categorias de cores e requer do enfermeiro competências como raciocínio clínico, escuta qualificada e sistematização do cuidado. Entretanto, limitações como falta de recursos, sobrecarga de trabalho e ausência de padronização comprometem sua efetividade. Assim, torna-se fundamental analisar criticamente a atuação do enfermeiro e a integração da SAE, destacando potencialidades, fragilidades e a importância da educação continuada. O estudo busca compreender o papel do enfermeiro na aplicação do Protocolo de Manchester, identificando competências, desafios e contribuições da sistematização do cuidado para qualificar, humanizar e tornar mais segura a triagem em urgência. A revisão integrativa reunirá estudos de 2020 a 2025 sobre a atuação do enfermeiro no Protocolo de Manchester, seguindo critérios definidos para seleção, análise crítica e síntese das evidências disponíveis. A revisão de 20 estudos evidencia que o Protocolo de Manchester é eficaz na triagem, mas sua efetividade depende da capacitação do enfermeiro, infraestrutura adequada e cultura organizacional favorável à autonomia profissional. O estudo conclui que a efetividade do Protocolo de Manchester depende do preparo contínuo do enfermeiro, de condições institucionais adequadas e de cultura organizacional que reconheça a triagem como ato clínico essencial à segurança do paciente.

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Biografia do Autor

Pedro Fernando Lopes Alves, Universidade Iguaçu

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Daniele dos Santos de Andrade, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Wanderson Alves Ribeiro, UNIG

Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Felipe Castro Felicio, UNIG

Enfermeiro Especialista em Urgência e Emergência; Especialista em Terapia Intensiva. Especialista em Saúde da Família; Mestre em Saúde Materno- infantil (UFF); Professor Assistente de Enfermagem (UNIG).

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Publicado

2025-12-15

Como Citar

Alves, P. F. L., Andrade, D. dos S. de, Ribeiro, W. A., & Felicio, F. C. (2025). SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 455–470. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22583