USO DE BLINATUMOMABE NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA REFRATÁRIA/RECIDIVANTE EM CRIANÇAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22297Palavras-chave:
Imunoterapia. Leucemia Linfoide Aguda. Criança.Resumo
A leucemia linfoide aguda (LLA) é a neoplasia maligna mais comum na infância. Atualmente, a partir do aperfeiçoamento do tratamento no decorrer das últimas décadas, tem-se estabelecida uma terapêutica padrão de alto desempenho, ao manter taxas de sobrevida superiores a 90%. Contudo, ainda há uma parcela de pacientes que não compartilham desse prognóstico, ao apresentarem recidivas ou refratariedade a quimioterapia. À estes, estima-se uma perspectiva clínica menos favorável, com taxas de sobrevivência inferiores a 40%. Diante desse cenário, a imunoterapia surge como um tratamento mais preciso e específico, com um perfil de toxicidade reduzido, em alternância à terapêutica padrão, e, consequentemente, maior eficácia e tolerabilidade. Nesse contexto, o imunoterápico blinatumomabe comprovadamente proporcionou maiores taxas de sobrevida, bem como de remissão completa, e negativação sustentada de doença residual mínima, ao mesmo tempo em que demonstrou perfil de segurança favorável, com menor ocorrência de eventos adversos, e inferiores efeitos deletérios à imunidade, oferecendo melhor qualidade de vida aos pacientes. Esse estudo teve como objetivo a elaboração de uma revisão sistemática da literatura, a fim de concluir a eficácia do blinatumomabe no tratamento de crianças com LLA recidivantes/refratárias ao tratamento, consolidando-o como uma ferramenta essencial no manejo da doença.
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